Bem que a Ferrari e a Mercedes tentaram, mas o super-projetista Adrian Newey e a Red Bull comunicaram que renovaram contrato, mas também vieram com a bomba que o engenheiro vai se afastar dos projetos da equipe na F1, graças às regras cada vez mais restritivas da categoria que, segundo ele, impediriam a criatividade dos projetistas de ser colocada em prática.

Newey assim, vai passar a delegar à sua equipe os futuros projetos da equipe, ainda que certamente prestando uma constante consultoria, ao passo que começará a se dedicar a outros projetos extra-pista, como por exemplo, um especulado projeto de super veleiro para disputar a famosa regata US Cup ou mesmo carros de esportivos de rua para levar e mesmo testar suas habilidades e conhecimentos acumulados em novas áreas.

A saída de Newey, entretanto, pode significar um grande revés para a equipe, que sempre prendeu Sebastian Vettel com a promessa da permanência do projetista, que agora se vai.

Além disso é inegável o risco de seus sucessores não projetarem os novos carros com o mesmo brilho do inglês, o que colocaria em sério em risco a capacidade da equipe disputar títulos e assim a empresa de energéticos poderia reconsiderar seu pesado investimento na categoria como ferramenta de marketing.

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Quanto à sua reclamação das regras cada vez mais rígidas que impedem os projetistas de ousar, ele não é o primeiro da área a falar isso. Ricardo Divila, prestigiado projetista brasileiro com longo histórico na Fórmula 1 nos anos 70 e 80, citou o mesmo ponto como impeditivo quando lhe perguntei durante uma entrevista em meu programa “TV CORRIDA” se ele não tinha vontade de retornar à categoria. Ricardo, aliás, foi quem deu o primeiro emprego à Adrian Newey na F1, ainda pela equipe Copersucar-Fittipaldi!