Mesmo tendo ficado afastado da Fórmula 1 pelas temporadas de 2010 e 2011, o finlandês Kimi Raikkonen celebrou nesse GP do Canadá o seu GP de número 200 (201 se contarmos o GP dos EUA que mais de meio grid, inclusive ele, não largou em 2005), um número invejável e que mostra como os pilotos da Fórmula 1 moderna tem alcançado números superlativos quanto à longevidade.
No anos 80 e 90 por exemplo, um piloto que rompia a barreira das 200 corridas, como Nelson Piquet e Ricardo Patrese, era algo raríssimo e celebrado com bolos e pinturas comemorativas no carro, ao passo que hoje, com mais corridas em cada temporada (cerca de 19) e a proibição de testes, que inibe a ascensão de pilotos novatos e sem muita quilometragem, essa marca tem sido alcançada com maior facilidade, bastando lembrar que segundo os critérios de contagem mais usados, só no atual campeonato temos, além de Kimi (200), Fernando Alonso (223) e Jenson Button (255), além de Felipe Massa que deve alcançar essa marca daqui apenas uma etapa (saiu do Canadá com 199), com o também bicentenário Mark Webber (217) tendo se aposentado ha poucos meses, além dos famosos e únicos “trezentões” da lista, Rubens Barrichello (326) e Michael Schumacher (308), que corriam até recentemente.
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Mas voltando ao celebrado finlandês, ele iniciou sua carreira no GP da Austrália de 2001 pela equipe Sauber, depois de vir do Kart com apenas uma arrasadora temporada na Fórmula Renault de experiência, pulando F3, GP2 ou outras categorias mais fortes e deixando uma impressão tão positiva que após seu ano de estréia foi contratado pela McLaren para a temporada seguinte na vaga de Mika Hakkinen e que era tida como certa para o preterido Nick Heidfeld. Atualmente Kimi não está se dando muito bem no retorno à Ferrari, que além de terem feito (mais) um carro medíocre, não teriam produzido um carro muito ao estilo da sua pilotagem.
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