A Ferrari tem problemas grandes e irreparáveis no projeto de seu motor e esses problemas, por força de regulamento, não poderão ser corrigidos ao longo dessa temporada, prejudicando o desempenho da esquadra italiana, segundo informa a prestigiada revista alemã Auto Motor und Sport.
Segundo conta o periódico, o motor italiano é muito confiável e esse é seu ponto forte, mas o projeto de montagem do motor apresentaria deficiências importantes como por exemplo um compressor de turbo muito pequeno. A aposta italiana era que com um tamanho menor dessa peça geraria menor necessidade de refrigeração e portanto radiadores menores, gerando todo um conjunto mais compacto, com centro de gravidade mais baixo e que geraria um ganho aerodinâmico que compensaria uma pequena perda de potência, só que na prática a perda foi maior que o ganho.
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Além disso, um turbo menor carrega menos energia para o ERS – lembre-se que esse ano além da energia acumulada pelos freios traseiros (sistema MGU-K) também há carregamento de energia pelo próprio turbo (sistema MGS-H) e como essa fonte é menor na Ferrari, o carro depende mais do que o outro produz e isso estaria gerando menos energia que os sistemas, por exemplo, da Mercedes, criando um déficit de potência.
Por fim o projeto da Ferrari teria sido concebido errado também ao não isolar termicamente o sistema de escapes do motor, que saem do bloco se reúnem num único duto, passam pelo turbo e chegam ao cano de saída do carro sem o mesmo isolamento encontrado nos carros das equipes que usam Renault e Mercedes, o que geraria a necessidade de carenagens com entradas e saídas de ar maiores para que o motor respire melhor, o que traz mais arrasto aerodinâmico ou, se usarem uma carenagem mais compacta (como no GP da Áustria), pode exigir uma configuração mais conservadora do mapeamento da potência dos motores (Kimi reclamou de falta de potência nesse GP) para evitar o superaquecimento numa corrida.
Ocorre que essas importantes configurações dos motores forma homologadas em 31 de janeiro e não podem ser mexidas até o fim dessa temporada, de forma que só o novo projeto de 2015 e que será homologado em 31 de janeiro daquele ano poderá incorporar as necessárias modificações e até lá caberá a Ferrari conviver ou apenas atenuar esses problemas da melhor maneira possível, para tristeza de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen.
De regras idiotas a F1 atual está cheia…. não pode treinar, alterar motor, tem que economizar combustivel, pneu, tem cartão amarelo pra piloto, não pode passar na faixa branca, af !
Concordo! a f1 está engessada e a diversão e o espetáculo sumiram.
Acredito que, pelo menos, a parte de isolamente térmico do escapamento pode ser corrigida.
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