A Williams é definitivamente uma das equipes que mais evoluiu em 2014 em relação à temporada anterior. A prova? Em pouco mais de meia temporada eles já tem mais pontos do que nas temporadas de 2011, 2012 e 2013 juntas.

Em 2011 marcaram apenas 5 pontos, 4 de Rubens Barrichello e 1 de Pastor Maldonado e seu péssimo FW33.
Em 2012 tiveram um ano bem melhor, até com uma vitória do venezuelano, que marcou 45 pontos que somados aos 31 de Bruno Senna resultaram em 76 pontos no bom FW34, mas perderam fôlego ao longo do ano.
Em 2013 deixaram a peteca despencar novamente com o desastroso FW35 e Maldonado voltou a anotar apenas 1 ponto contra 4 do seu companheiro, nesse caso o novato finlandês Valtteri Bottas, num total de 5.

Curta a página do BLOG no FACEBOOK clicando AQUI e siga-me no Twitter: @inacioF1

Juntando tudo, portanto, marcaram 86 pontos em 3 anos, contra os atuais 103 desses últimos 4 meses (30 do brasileiro, 73 do finlandês), um resultado que pode ser creditado grandemente aos motores Mercedes mas também à grande reestruturação técnica comandada por Pat Symonds, novo diretor técnico da equipe que assim garantiu o projeto do eficiente FW36 para Felipe Massa e Bottas, algo que a McLaren com os mesmos motores alemães, por exemplo, não conseguiu. O resultado é que estão em 4º lugar na tabela de construtores, colados na Ferrari e num ritmo que dá a entender que em breve eclipsarão os italianos.

• O INCRÍVEL CAPACETE – SENNA/SCHUMACHER –
• LOTUS ESTRÉIA F1 COM GRANDES RODAS ARO 18!
• FIA PROÍBE SUSPENSÃO “FRIC” E PODE PREJUDICAR MERCEDES

Além disso conseguiram o patrocínio da empresa de bebidas Martini, que leva um bom dinheiro para o caixa da equipe mesmo com a saída da PDVSA de Maldonado, em parte também compensado com o ingresso das empresas brasileiras Banco do Brasil e Petrobrás.

Agora é torcer para que na corrida pelo desenvolvimento entre as equipes (e com a proibição do tal sistema FRIC de distribuição das cargas dos amortecedores dos carros) o carro da Williams continue a evoluir e assim termine o ano em alta e com uma boa base técnica para a temporada seguinte, além de assegurar uma boa posição na tabela de pontos, para garantir mais reforço financeiro para o ano que vem, isso se não atrair ainda mais patrocinadores de olho no renascimento da terceira equipe mais vitoriosa da história da Fórmula 1.