Com as férias da Fórmula 1, chegou a hora de analisarmos juntos como foram as 11 equipes da Fórmula 1 até agora, bem como seus pilotos e perspectivas que deixam no ar para as 8 corridas que restam nesse campeonato. Vamos começar de baixo para cima na atual tabela de pontos, com as laternas Caterham, Sauber e Marussia.
11º – CATERHAM – 0 pontos: Quando chegou à Fórmula 1 em 2010 ao lado da Hispânia e Virgin, a equipe dos carros verdes ainda se chamava Lotus, mas desde lá dava a entender que era a mais preparada do trio para se destacar, sentimento que a acompanhou em 2011 e 2012, quando ainda que por margem apertada, terminou à frente das rivais. Só que a evolução real não veio e continuaram como nanicas, sem nunca brigar por posições intermediárias e ainda começou a apanhar da Marussia (ex-Virigin) e esse ano seu dono Tony Fernandes jogou o pano e para não fechar a equipe a vendeu para um consórcio de investidores, que promete revitalizar a equipe, uma promessa muito positiva, mas sempre vista com desconfiança, pois a Lotus opera sob a mesma base (fundo de ações como investidor/proprietário) e mesmo muito mais estruturada está num buraco de prejuízos.
Uma das promessas para essa equipe no segundo semestre – agora com algum dinheiro entrando – é uma série de atualizações do carros (dizem até que vem um bico novo no lugar dessa trapizonga atual). Vamos ver se assim as coisas mudam um pouco nessa luta que ao menos esse ano deverá continuar restrita ao fundo do pelotão.
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10º – SAUBER – 0 pontos: A equipe suíça que já ganhou corrida (nos tempos de BMW) e foi muito bem na recente temporada de 2012 tropeçou feio esse ano, fazendo um carro muito ruim e que só agora recentemente deu vestígios de alguma competitividade mínima no embolado pelotão intermediário, nessa que tem sido a pior temporada da história da equipe.
Se os pilotos da Sauber não são lá talentos brilhantes, Sutil e Gutiérrez claramente poderiam fazer mais com um carro melhor e essa evolução técnica tem que vir logo para que marquem logo seus primeiros pontos, pois esse despencar na tabela de construtores custará muitos milhões de dólares para uma equipe que está sabidamente mergulhada em problemas financeiros e tem seu nome constantemente ligado a rumores de atrasos de pagamento e venda de ações. Nesse segundo semestre eles tem que passar a Marussia e deixar claro que reencontraram o caminho da pedras, pois sem melhores resultados e prognósticos poderão cada vez mais escolher seus futuros pilotos com base em quanto trazem de dinheiro, não de talento e aí as chances da equipe se recuperar só pioram.
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9º – MARUSSIA – 2 pontos: A equipe Marussia continua, ano após ano, no fundo do pelotão, mas desde 2013 tem conseguido fazer sombra, por razões muitas vezes circunstanciais, à sua grande rival Caterham. Esse ano conseguiram ampliar seu domínio sobre a rival, marcando inéditos 2 pontos num lance de sorte e ousadia no atribulado GP de Mônaco, algo que dificilmente será repetido por ou igualado pela rival verde.
Parte da maior competitividade dessa temporada se deve a uma administração eficiente dos poucos recursos e, não neguemos, aos motores Ferrari um pouco superiores aos Renault. Ah, e eles ainda estão à frente da Sauber, mas esta tem tudo para dar o troco ainda esse ano, mas que em nada reduz o mérito da pequenina Marussia, que além da boa gestão também se apoia no inegável talento do piloto da Ferrari Jules Bianchi e na consistência do não tão brilhante mas endinheirado Max Chilton. Para o fim do ano o que se espera é que continuem à frente da Caterham e se preparem melhor para 2015.
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