Visando entender melhor o novo regulamento técnico da temporada de 1981, a equipe recém coroada campeã Williams testou em seu carro uma configuração bastante extrema: Ela montou o FW07-B mais rente ao chão e sem suspensão alguma para que houvesse a menor variação possível de altura em relação ao asfalto para que seu então campeão Alan Jones testasse e comparasse as reações de ganho de efeito solo com o modo tradicional e mais macio de sempre., como vemos no vídeo abaixo
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A conclusão foi que o carro realmente ficou um pouco mais rápido, mas virtualmente inguiável, pois o piloto e o carro eram massacrados em cada uma das mínimas ondulações da pista (Jones até sugeriu instalar uma suspensão no seu banco!) e descartaram a idéia. Mesmo assim, no ano seguinte foram campeões novamente.
O ganho aerodinâmico em retirar a suspensão traseira existe, segundo Maurício Gugelmin o Newey fez isto nas March em 1990, o carro era um foguete se a pista fosse lisa como ocorreu no GP da França, mas se não fosse (90% das pistas de F1 de 1990 eram onduladas, o asfalto por mais liso que fosse com o tempo cede e se torna irregular) o carro ficava perigoso e na prática andava menos, no primeiro semestre de 1994 com o fim da suspensão ativa a Williams de Newey e Patrick Head, voltou a utilizar este artifício com resultados desastrosos. No segundo semestre de 1994 voltaram a usar suspensão na traseira. Não sabia que foram as Williams que tinham introduzido esta novidade, pensei que fosse a March. Nota 10 para o artigo.
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