Se a Ferrari está enrascada com seu carro atual, o primeiro a não ganhar uma corrida desde 1992, parece que ao menos por enquanto, tem motivos para estar ainda mais preocupada com seu modelo de 2015, conhecido como “projeto 666” (número do capeta, hum…).

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Segundo informa a revista italiana Autosprint, informações vazadas de dentro da fábrica do cavalino rosso dão conta que pelas primeiras simulações do modelo novo realizadas no seu túnel de vento, o protótipo apresentou resultados aerodinâmicos inferiores ao já deficiente F14T desse ano.

O modelo 2015 a ser pilotado pelos campeões Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel é o primeiro desenhado na equipe italiana pelo novo projetista contratado James Allison, que foi o responsável pelo carros vitoriosos da Lotus de 2012 e 2013 e que é muito respeitado no meio da Fórmula 1.

Eu acrescento alguns detalhes à essa notícia: Uma das características do carro de 2014, segundo Luca Marmorini, ex-chefe do setor de motores demitido mês passado, é que o turbo do motor e sua montagem foram sub-dimensionados exatamente para possibilitar um carro mais compacto e aerodinâmico, o que compensaria a menor potência – compensação essa que não aconteceu – então, ao menos em tese, o novo carro com turbo maior revelar-se menos eficiente aerodinamicamente não seria tão estranho, já que esse seria exatamente o ponto forte do atual.

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A segunda ressalva é que, ema informação sendo verdadeira, o carro ainda pode e deve evoluir muito até estrear nas pistas em 2015, especialmente agora que conferiram suas deficiências ainda faltando meses para sua estreia. Entretanto, um carro que começa sua existência já com o peso de ser inicialmente inferior ao seu antecessor não é muito auspicioso. No fim das contas, Fernando Alonso pode não ter sido tão imprudente assim ao se mandar de lá. A ver…