Depois das tristes notícias da Caterham que ainda tenta catar seus cacos para ver se consegue seguira na Fórmula 1, agora chegou a vez da igualmente nanica Marussia ver-se rodeada por rumores e indícios de que sequer conseguirá estar presente no próximo GP, nos Estados Unidos.
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O respeitado jornalista Michael Schmidt da revista alemã Auto Motor und Sport, disse que a situação na equipe é muito delicada desde o GP da Bélgica, onde Max Chilton quase perdeu o lugar e teria sido pressionado a pagar mais para seguir na equipe. Schmidt disse que para conseguir viajar e disputar os GP´s dos Estados Unidos e do Brasil, outra injeção de dinheiro será necessária, e tudo isso estaria acontecendo ao mesmo tempo que o dono da Marussia, Andrey Cheglakov, quer vendê-la.
Outra publicação alemã, a Auto Bild acrescenta também que o fim do prazo final para que a equipe pague pelos motores da Ferrari que vem usando está quase se esgotando e gente na Itália comenta que os ferraristas já teriam deixado de fornecer informações técnicas e de montagem sobre os novos propulsores de 2015…
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Com essa dupla situação de risco entre Caterham e Marussia, a chances de termos apenas 18 carros a partir do GP dos Estados Unidos cresce – o que seria uma tremenda dor de cabeça para Bernie Ecclestone, que tem obrigação contratual com a FIA para manter um grid com no mínimo 20 carros e o não cumprimento dessa regra poderia ocasionar até uma quebra de contrato entre as partes, o que obrigaria um novo acordo onde certamente a FIA sob gestão de Jean Todt (não mais do seu outrora “amiguinho” Max Mosley, que generosamente assinou o de hoje) exigiria muito mais dinheiro e poderes sobre a categoria do que o atual em vigência.
Assim, poderemos ver Bernie Ecclestone, quem diria, se esforçando de verdade para ajudar a manter ao menos uma dessas equipes nanicas que sempre detestou e sobre as quais não cansava de declarar publicamente que não fariam falta…
Bom Dia Inacio, com essas noticias sobre a Caterham e Marussia começo a acreditar que e mesmo possivel as equipes terem 3 carros proximo ano, isso explicaria muita coisa inclusive a demora de Alonso e Vettel em anunciarem suas equipes.
Tb estou achando isó.
Isso
E quanto a possibilidade das equipes grandes colocarem 3 carros? Claro que só pontuariam os 2 primeiros desta equipes, mas acho que seria o melhor para a categoria.
que belo texto!!! parabéns!!!
Acho que o maior inimigo atual da F1 é a falta de testes. Podem dizer que fica mais justo, mas para mim o efeito é contrário, simplesmente acaba com as equipes pequenas, que se arrastam a temporada toda pelos GPs do calendário para fazer o carro funcionar, o que não é barato, causando prejuízos, e no fim vemos essa situação, com a probabilidade de dois times deixarem a F1, com anos sem conseguir uma evolução, não chegando nem no pelotão intermediário da categoria. Nesse cenário, quem vai investir ? Quem vai patrocinar ? É só prejuízo. Para agravar, essas equipes pequenas serão compradas para fazer uma academia de pilotos novatos, mas principalmente servirão para o desenvolvimento das equipes grandes testando o funcionamento dos projetos em cada GP, no fim serão 5 equipes na frente, e o pelotão de desenvolvimento correndo outra categoria.
Se a F 1 continuar assim, cara, vão acabar equipes menores e com isso televisão etc… fim da F-1. Pq a F-1 ja não começa a usar motores com combustíveis como ETANOL e volta para os motores V6 e acaba com esse ErS e KERS. Menos tecnologia em prol da competição. Que acha INÁCIO? ???
E chamaram o Adam Parr de louco… Tá ai ó! Não vai demorar para colocarem três carros por equipe