A Caterham anunciou que vai correr em Abu Dhabi essa semana com o que restou de sua equipe, já que demitiram cerca de 200 funcionários que ainda tem cerca de 7 semanas de salários atrasados à receber. A equipe já conseguiu mais de 83% do dinheiro necessário para correr pela “vaquinha eletrônica” e tentarão conseguir o resto com algum piloto pagante. Cerca de 40 mecânicos iriam para essa etapa final, mas as duas grandes perguntas em relação à esse acontecimento são:
1 – Em ela conseguindo ir para Abu Dhabi em condições mínimas de competir, quem seriam seus pilotos? A FIA só permite que cada equipe nomeie 4 pilotos ao longo do ano, e eles já usaram Kamui Kobayashi, Marcus Ericsson e André Lotterer. Lotterer e Ericsson já disseram que não irão correr a etapa, o primeiro porque saiu da equipe, já assinando com a Sauber para o ano que vem, e o segundo porque não tem interesse de se arrastar no fim do pelotão. Assim a equipe necessariamente precisa que o pobre Kobayashi aceite correr (ele aceitou, segundo declaração da Caterham) e ainda achar um quarto piloto – com superlicença – que aceite pagar pela nada invejável vaga no fundo do pelotão.
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Ao que tudo indica esse segundo piloto poderia ser Max Chilton, à pé desde o fim da Marussia, ou o italiano Roberto Merhi, piloto que já correu nos treinos livres das etapas de Monza, Suzuka e Sochi e que ainda teria contrato com a equipe para assumir caso um titular não possa fazê-lo (caso atual, com a saída de Ericsson). Mas será que eles precisariam/aceitariam colocar mais dinheiro do que já colocaram esse ano (caso de Merhi)? De qualquer forma cabe à Caterham nomear o piloto para essa vaga, seja ele quem for. Não creio que Rubens Barrichello tope essa cadeira elétrica, se ela lhe for oferecida. A ver…
2 – Porque tanto interesse da equipe em participar dessa corrida final? Aí entra o dinheiro! Porque caso consigam alinhar e largar na corrida árabe, algo que a já em fase de liquidação judicial Marussia não conseguirá, eles tem esperanças de tecnicamente ficar à frente da rival no campeonato, mesmo sem os dois pontos da rival, pois está já não mais existe, o que lhes colocariam entre as 10 primeiras na tabela e portanto com direito a ter o transporte dos seus equipamentos bancados pela FOM para todas as etapas de 2015 e ainda receber cerca de 10 milhões de dólares por terminar a temporada, dois belos argumentos que poderiam ajudar a conseguir um novo comprador para a equipe, caso a FIA/FOM entenda as regras como eles…
A Marussia tem 2 pontos e está a frente da Caterhan no mundial. Então basta a Caterhan alinhar no último GP para ficar em 10o e conseguir a premiação já que a Marrusia já era? Mesmo se não marcar pontos? Mesmo que não garanta o bônus, ter os equipamentos transportados sem custo já é um bonus para o próximo ano.
Os responsáveis por levar a equipe a última etapa e a mesma que havia fechado as 3 etapas finais com Barrichelo? Em princípio Barrichelo já havia aceito o acordo naquela ocasião, e já sabia que o carro tratava se de uma cadeira elétrica e mesmo assim havia aceito o desafio , caso surja realmente o convite a Barrichelo e o mesmo não aceite , fica claro que sua intenção era correr mesmo o Gp do Brasil , já que teoricamente o mesmo por contrato iria disputar a última etapa ,(Seria muito bacana se o mesmo tivesse conseguido correr em interlagos , quem sabe o mesmo não fizesse uma despedida estilo Webber , retirando assim seu capacete e de cara para o vento e para o mundo despedindo se diante sua torcida)
Acho muito difícil a Caterham conseguir algum ponto, mas se ela ficar na frente da Marussia mesmo assim, quem sabe dá certo ficar mais um ano.
E Roberto Merhi é espanhol, não italiano.
A Marussia tem que estar inscrita no campeonato 2015 e largar o GP da Austrália para receber o dinheiro dos dois pontos que Bianchi conseguiu em Monaco.
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