Christian Horner, chefe da equipe Red Bull, foi categórico ao abordar a má temporada de 2014 numa entrevista para a Autosprint, maior revista italiana de automobilismo: “nosso propulsor tem cerca de 75 cavalos a menos que o Mercedes”.
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O dirigente ainda exaltou as qualidades de seu carro, mas frisou que elas acabam se diluindo nessa grande desvantagem: “Se você olhar nossa velocidade nas curvas, somos sempre os melhores, mas infelizmente não temos a potência que precisamos. Quando você tem 75 cavalos a menos, não importa muito o que mais você tem (de bom no carro). O que você pode fazer? Nada!
Horner ainda disse que acha injusto que quando a Red Bull dominava nos anos anteriores a Fórmula 1 não hesitou em restringir as suas vantagens aerodinâmicas, algo que não enxerga atualmente com o domínio dos motores alemães. Ele faz referência ao congelamento da evolução dos motores da categoria, um dificultador para a melhora da sua e demais equipes “Eu espero que a Renault consiga reduzir essa diferença para o futuro, mas não é fácil, porque quando você congela uma nova tecnologia tão cedo é difícil corrigir todos os problemas que você tem.”
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Tanto a FIA como a Renault, Ferrari e Honda pressionam a Mercedes a estender o prazo para congelamento das evoluções dos motores do fim de fevereiro para o fim de julho de 2015 e ainda tentam ampliar um pouco mais os limites das peças que podem ser alteradas nesse espaço de tempo, mas os alemães resistem. Falou-se até na possibilidade da volta dos motores 2.4L V8, mas a Mercedes avisou que abandonaria a Fórmula 1 se isso ocorresse e tanto a Renault como a Honda também não apoiaram a ideia – de Bernie Ecclestone, claro.
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Inacio,porque os motores apesar de terem a mesma potência v6 1.6 litros turbo,por que alguns tem mais potencia que outros?
são bastantes restritos pelo regulamento, a diferença é que desenvolveram um motor melhor baseado nesse regulamento
Não sou um expert, porém pelo que eu acredito que sei é:
quando se diz V6 e 1,6 litros não diz necessariamente qual o tamanho de cada câmara,
onde que vai cada peça e tudo mais. isto é muito genérico. Tão genérico como dizer que tem 75 cavalos a menos é muito subjetivo, pois pode ter 75 cavalos a menos em parte da curva de aceleração e no início da curva ter até mais cavalos de potencia.
Acredito que o que deveria ser restringido é a curva de torque. porém isto é muito difícil de explicar.
Se fosse algo como, todos os motores podem chegar até 12 mil giros.
a 2 mil giros tem que ter aproximadamente X KGf a 4mil giros tem que ter aproximadamente Y kgf e assim por diante, talvez fosse justo, o problema é que para chegar neste calculo todos os motores seriam praticamente idênticos, o que descartaria o desenvolvimento tecnológico e como consequência teria um único fornecedor de motores.
Boa explicação companheiro!
Não me surpreende desde fins de 2013 previ os Renault fracassariam nos turbos, o passado dele nos turbos não é bom.
Quando estavam em desenvolvimento, os motores, muito falaram sobre a economia das unidades francesas, o que se comprovou em temporadas passadas. E nesse ano, vocês tem acompanhado se eles mantiveram essa diferença de consumo frente as concorrentes?
Abs
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O grande problema no desenvolvimento destes motores na minha ótica é o turbo.
Se você pensar em um turbo compressor, vem a sua mente dois “caracóis” colados um no outro
Isso traz problemas de aquecimento da admissão de ar do compressor pela temperatura do exaustor. trocando em miúdos, a parte quente contamina a fria. Mas motor turbo é isso ai…
Só que a Mercedes em um ponto de muitos do seu desenvolvimento separou assim,-> Q00F para Q0———-0F com isso não há aquecimento da parte fria, não há intercooler para resfriar, portanto ganha-se no peso e na aerodinâmica, a parte fria fica mais a frente que a concorrência.
Deem uma olhada…https://www.youtube.com/watch?v=NuBB2F6IutQ F1 “Sky Sports F1 2014: How Mercedes become so strong in 2014”
“Q” quente
“F” Frio
“0” exaustor ou compressor
A Mercedes investiu muito mais dinheiro que a Ferrari e principalmente Renault, ela estaria uns 2 anos de vantagem tecnológica em relação aos concorrentes. Muito mais testes, muito mais eletrônica, motor muito mais leve, além de ser um motor muito difícil de ser feito (ou copiado). Não há solução vão ter que mudar o regulamento, quem não se lembra do motor Honda turbo, este motor quase imbatível em 1986/1987/1988 o segredo dele era o consumo de combustível tiveram que mudar o regulamento aos pouco reduzindo a pressão do turbo em 87 e depois em 88 e aí entrar o aspirado em 89. O mesmo vale para a sofisticada eletrônica da Williams com um monte de coisas que poucas equipes tinham e as equipes que tinham era bem menos desenvolvidas que as da Williams, com a contratação de Senna todos esperavam que ele vencesse as 16 provas, resultado a FIA fez que tivesse o fim da ajuda eletrônica em 1994, pegando Senna de surpresa. Quando a Ferrari conseguiu ser a única equipe grande a ter os ótimos pneus Bridgestone de 2000-2004 também ocorreu este massacre, resultado mudança nos pneus em 2005 para ajudar a Michelin e o equilíbrio voltar. Por isto a FIA vai mudar os motores (à força) de forma intermediária em 2015 para não prejudicar o ótimo trabalho da Mercedes e mudará totalmente em 2017, voltando os aspirados..São minhas previsões.