LOTUS – Essa foi a pior temporada da equipe Lotus desde que ela assim passou a se chamar em 2001. O carro era empurrado pelos fracos motores Renault, mas grande parcela de culpa dos resultados ruins não era apenas do motor, mas do carro em si, mal projetado e deficiente em muitos aspectos. Para piorar o desenvolvimento foi praticamente abandonado no segundo semestre, já focando no carro de 2015, que virá com os motores Mercedes que deverão trazer maior competitividade para a equipe, que ainda viu ir embora um grande patrocinador seu (Rexona/Clear) para a rival Williams. Certamente entrarão na disputa por pontos e talvez pódios.
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SAUBER – Se para a Lotus foi ruim, para a Sauber foi muito pior: a pior temporada em 21 anos de existência. Não marcaram sequer um mísero ponto, ficando atrás até da falida Marússia e declaradamente com problemas financeiros que ainda ameaçam seu futuro. Uma dupla de pilotos regular não encontrou carro e motores (Ferrari) à altura e ainda foram dispensado ao final do ano. Também creio numa evolução para o ano que vem, pois mais um ano desastroso desses poderá ser fatal para a equipe.
MARUSSIA – Continuou sua sina de sempre, figurando no fim do pelotão em sua disputa renhida com a Caterham, mas um lance de sorte, competência e estratégia certa no GP de Mônaco rendeu à equipe seus primeiros pontos da história, pena que a situação do caixa já estava péssima, o que reforçado com o terrível acidente de seu melhor piloto, Jules Bianchi, sepultou literalmente a equipe anglo-russa em sua quinta temporada…
CATERHAM – Taí uma equipe que teve um ano conturbado – e igualmente fraco como já é tradição: foi vendida, mas brigas entre os novos e o antigo donos fizeram o negócio ser cancelado e a equipe quase fechar, só sobrevivendo graças a uma vexatória vaquinha na internet. Agora um administrador interino apela à F1 para correr o ano que vem com o carro e motor dessa temporada, o que significa que ficarão ainda mais atrás dos demais o que faria suas vagas ainda menos interessantes para os pilotos pagantes de plantão, além da volta do fantasma da eliminação dos 107%, caso de fato cheguem à 2015, ou seja, se nenhum mecenas aparecer para salvar a paróquia, a falência é apenas uma questão de tempo. Pouco tempo.
Lotus virou Lotus em 2011, não 2001.
em 2001 deixou de ser Benetton e virou Renault depois em 2011 passou a se chamar Lotus
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