Depois de enfrentar sua pior temporada desde que passou a se chamar Lotus, registrando apenas 8 pontos no campeonato de construtores, a equipe de Romain Grosjean e Pastor Maldonado, normalmente já deficitária em suas contas nos últimos anos (só em 2013 o prejuízo passou dos 100 milhões de dólares), acaba de sofre mais três duros baques.
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Na verdade quatro, se pensarmos bem. O primeiro será a quantia financeira substancialmente menor a receber da FOM na distribuição de lucros no fim desse ano, já que despencaram do 4º para o 8º lugar na tabela de pontos e o dinheiro que cada equipe ganha de Bernie Ecclestone é baseado exatamente na posição nessa tabela…
Como se não bastasse essa situação, ela acaba de perder 3 importantes patrocínio. O primeiro é da petroleira francesa Total, que tinha relacionamento direto com Romain Grosejan – que continuará a receber apoio, mas pessoal – e com os motores Renault, agora trocados pelos Mercedes, que trarão seu próprio fornecedor de combustível e lubrificantes, não necessariamente com apoio financeiro (Sauber, Caterham, Marussia e Williams são exemplos recentes disso).
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Além disso a Unilever, multinacional dona do desodorante Rexona abandonou o barco rumo à Williams levando seus milhões de patrocínio, mesmo caminho ontem anunciado pela empresa de tecnologia Avanade, também redirecionando seus rico dinheiro para a equipe de Felipe Massa e Valtteri Bottas, desfalcando ainda mais o caixa da equipe e agora a pintura das laterais do carro e do cockpit.
Com tudo isso, mesmo após demitir 100 funcionários no fim do ano passado para cortar custos, é de se esperar uma temporada de 2015 ainda mais econômica para a Lotus, que aparentemente terá com única (mas realmente boa) compensação a chegada dos mais potentes motores alemães, que certamente lhes trarão mais competitividade para pontuar melhor.