Hoje dou inicio a uma análise inicial do que esperar das equipes em 2015, considerando o nada desprezível fato de que os testes de invernos sequer começaram e eles devem dar uma impressão mais precisa do jogo de forças entre as equipes – embora só na abertura do campeonato é que saberemos ao certo quem está onde, já que nos testes cada um testa em configurações diferentes que podem influenciar os tempos de volta em vários segundos.
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Para começar essa série, irei de baixo para cima na tabela de construtores, da equipe que pior terminou a temporada 2014, a Sauber, para a campeã, Mercedes. Então aí vamos nós:
SAUBER: A equipe suíça teve no ano passado incontestavelmente a sua pior temporada da história, sem conseguir amealhar sequer um mísero pontinho ao longo da temporada e olha que seus pilotos, embora não fossem expoentes máximos de talento, eram bastante razoáveis (Sutil e Gutierrez), mas foram dispensados.
Para 2015 a esperança da equipe é que eles de fato tenham entendido exatamente porque o carro do ano passado foi tão ruim e evitar os mesmos erros de projeto, sim, porque o problema maior foi o carro em si, por mais que o motor de fato não tenha ajudado e que agora tende a melhorar um pouco com a esperada reação da Ferrari.
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Com a contratação do brasileiro Felipe Nasr (sobre o que esperar dele, falarei num futuro post à parte) e do sueco Marcus Ericsson de olho em seus robustos apoios financeiros, a equipe chefiada por Monisha Kaltenborn terá um possível complicador que é a falta de experiência da dupla de pilotos para ajudar no desenvolvimento do carro, colocando ainda mais pressão para que tenham acertado no projeto do C34 desde o início, já que outro ano ruim como o último poderá significar até mesmo o fim da equipe, cujo grande limitador técnico continuará sendo o orçamento mais do que apertado, o que dificultará muito acompanhar a evolução das rivais ao longo do ano, uma vez que a infra-estrutura da equipe em si continua entre as melhores do grid e seus engenheiros são competentes, ainda quem sem nomes estrelados entre eles.
2015 será, portanto, se encaminha para ser um ano difícil e decisivo para a Sauber.