A equipe dos indianos Vijay Mallya e Subrata Roy é consistentemente uma das melhores equipes do pelotão do meio da Fórmula 1, mas infelizmente ela não consegue passar disso e as razões são claras.

Em 2014 começou o campeonato com bastante força, amealhando até um pódio com Sergio Perez, mas infelizmente o fantasma das equipes médias se fez presente no restante da temporada: Perderam fôlego no desenvolvimento do carro, que ao poucos foi ficando para trás dos carros de Williams e McLaren.

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Para 2015 a situação financeira da equipe continua delicada, se não mais: Subrata foi preso por sua empresa dever bilhões de dólares para o governo indiano e os negócios de Vijay diminuem a cada dia, com seu conglomerado de bebidas sendo vendido para saldar dívidas e sua companhia aérea falindo, tornando a necessidade por dinheiro de patrocinadores ainda maior (porquê você acha que eles escolheram o México de Perez para lançar a pintura do carro 2015?) e isso deve, uma vez mais, pesar no ritmo da equipe ao longo do ano em que já começa atrasada, com a informação de que seu carro 2015 não ficará pronto a tempo de participar da primeira sessão de testes coletivos em Jerez – usarão o 2014 adaptado – o que não reflete um planejamento ideal…

O lado positivo, entretanto, é razoavel: Eles contam com uma dupla de pilotos muito arrojada (Nico Hulkenberg e Sérgio Pérez), talvez seu maior trunfo, tem um bom pessoal técnico na fábrica – ainda que sem estrelas de renome e ainda contam com o melhor motor do grid, o Mercedes, que em sua segunda temporada tem mais chances de ser melhor explorado pelos engenheiros da equipe.

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No fim das contas a equipe deve continuar no pelotão intermediário, mas a meta de superar sua melhor temporada até hoje (marcaram bons 155 pontos no ano passado) deverá ser mais difícil de obter se a boa fase da Williams for mantida e a esperada reação de Ferrari, McLaren e Lotus se confirmar, além da luta habitual com seus tradicionais rivais Sauber e Toro Rosso.