Muitos imaginam que um capacete de Fórmula 1 é feito sob medida para o piloto que vai usá-lo, mas poucos sabem como isso de fato acontece. Pois essa matéria com imagens técnicas do então piloto da Ferrari Rubens Barrichello ajuda a desvendar um pouco como essa mecânica ocorre.

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Lá nos idos de 2004 e 2005 o brasileiro chegou a usar a marca de capacetes alemã Schuberth, (depois voltou a usar os modelos da marca japonesa Arai, como o visto na primeira foto) a mesma usada atualmente por Felipe Massa, Nico Rosberg, Nico Hulkenberg, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. Enfim, para que Rubens recebesse um capacete exatamente do tamanho de sua cabeça, seu crânio foi mapeado e medido por equipamentos que o recriam em imagens 3D – ele usou também uma touca especial para isso – de forma que o casco seja o mais compacto e leve possível, possibilitando também um formato mais aerodinâmico dentro dessas possibilidades e cada um desses passos foi fotografado pelo fabricante.

A exata estrutura do capacete, com cerca de 20 camadas de diversos materiais é mantida em segredo, mas sabemos que todos eles usam fibra de carbono e Kevlar, para dar maior resistência à impactos, aramida – um material anti-incêndio – e ainda alumínio, magnésio e resina epóxi para colar cada uma essas diferentes camadas internas.

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Um capacete de corridas de primeira linha como esses usados na Fórmula 1, Fórmula Indy, Stock-Car e GP2, pesa cerca de 1 quilo, tem entradas de ar para refrescar o piloto durante as corridas e deve resistir à um teste chamas a 800 graus centígrados por 45 segundos sem seu interior passar dos 70 graus.

Segundo informa o piloto Allam Khodair, que usa um casco da Arai na Stock-Car, o preço aproximado de um desses modelos varia entre 5 e 7 mil dólares e tem validade aproximada de 5 anos, se não sofrerem danos antes, claro. Clique nas imagens para ampliá-las!