Poucos sabem, ou se lembram, mas depois de aposentar-se tetracampeão em 1993, Alain Prost continuou dando suas voltas de carro de Fórmula 1. Claro que esporadicamente e somente em testes ocasionais, mas o fato é que ele foi um conselheiro técnico e piloto de testes da equipe McLaren em 1994 (imagem acima), 1995 e 1996.
Coube ao francês, por exemplo, avaliar os então debutantes motores franceses da Peugeot na pré-temporada de 1994 com o MP4/9 – que fracassariam, e o primeiro carro da McLaren equipado com os motores da sua nova parceira Mercedes no MP4/10B e depois estrear o MP4/11 de 1996, deixando o recém contratado David Coulthard e a prata da casa Mika Hakkinen na turma do gargarejo por aquele dia, até para evitar uma preferência entre escolher um dos titulares para a primazia da primeira volta.
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No ano seguinte Prost cessou sua colaboração com os ingleses e virou dirigente de sua própria equipe quando comprou a Ligier e daquele ponto em diante todos já sabemos o que, infelizmente, aconteceu com o seu projeto…

Em 1995 Prost testou o último carro da carreira de seu ex-rival Nigel Mansell, mas já de olho no carro do ano seguinte.

Aqui Prost pilota o carro 96 de Hakkinen e do recém contratado Coulthard
Inácio, no começo de 94 o Prost cogitou a possibilidade de participar de toda temporada. Vendo que o motor não era tudo isso, manteve seu status de aposentado.
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O Alan Prost testou várias vezes o carro da McLaren em 94, 95 e 96 a pedido do Ron Dennis para tentar solucionar os problemas aerodinâmicos que o carro tinha e que eram visíveis nas curvas de alta, para Ron Dennis Mika Hakkinen era muito jovem e não conseguia resolver. Mansell ao testar o McLaren em 1995 também criticou publicamente a aerodinâmica da McLaren. Por isto que eu não acredito em piloto acertador de carros, quem acerta os carros é o projeto do diretor-técnico e principalmente o dinheiro. A solução dos problemas da McLaren só veio em 1997 com a contratação do Newey, os McLaren voltaram a ficar rápidos (mas não resistentes).