Esse primeiro final de semana oficial da parceria McLaren-Honda marcou um dos piores momentos da tradicional equipe inglesa em seus mais de 50 anos de existência. Os carros prateados se classificaram nas duas últimas posições e na corrida tiveram um abandono por quebra de motor antes mesmo da largada, cabendo ao carro restante chegar em último lugar, duas voltas atrás do líder a uma do penúltimo…
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Para diminuir o risco de quebras do motor sob as temperaturas mais elevadas da Austrália (imagine na abafada Malásia), a Honda usou uma mapeamento dos motores muito conservador, que tirou muita potência do conjunto de força, de forma também a melhorar o consumo de combustível. Especialistas comentam que com esse acerto eles estariam com até 250 cavalos a menos que a Mercedes,mas esse não é um dado preciso.
Para piorar um pouco a situação, vamos lembrar que esse ano as equipes só podem usar 4 motores por piloto – ano passado eram 5 – e ao contrário da Renault, que dispunha de 4 equipes e 8 carros acumulando dados para análise quando começou mal em 2014, a Honda conta apenas com a dupla de pilotos da McLaren, o que deve dificultar um pouco a vida em 2015…
“Então está uma desgraça só, melhor Ron Dennis achar uma pedra pontuda pra bater na cabeça!” Não! Esse começo ruim já era esperado (ok, talvez não tão ruim) e não podemos subestimar a capacidade de reação da equipe, uma das melhores do grid sob o ponto de vista de seu material humano e infra-estrutura, bem como a Honda, que construiu uma sede nova na Inglaterra só para esse projeto e que injetando uma vasta quantia de dinheiro desde a matriz japonesa.
A maior prova dessa reação é que, bem ou mal, terminaram o GP da Austrália, algo que nem eles contavam, marcando a maior distância ininterrupta percorrida pelo conjunto McLaren-Honda desde o lançamento, o que mostra que aos poucos eles estão sim evoluindo. Sua melhor volta na Austrália foi 1:33.338, cerca de meio segundo mais lento que a melhor passagem da Toro Rosso de Carlos Sainz e da Red Bull de Ricciardo. Foi uma volta isolada, mas mostra a boa base.
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Alem disso, com os preciosos dados acumulados ao longo dessa e das próximas corridas, melhorias são esperadas para a próxima troca de motores, provavelmente após a volta da categoria à Europa para o GP da Espanha e aí eles poderão vir com uma versão evoluída do conjunto, que mesmo ainda não sendo tão fortes como os das rivais Mercedes e Ferrari, ao menos permita um uso menos restrito da potência sem que isso acarrete em quebras. Esse tipo de evolução deve ocorrer outras 3 vezes ao longo do ano a cada troca de motor, assim como para suas rivais.
Outro fator que tem potencial para ajudar a equipe é o carro em si. O MP4/30 concebido pelo ex-braço direito de Adrian Newey, Peter Prodromou e que segundo os analistas técnicos é um carro muito refinado e eficiente sob o ponto de vista aerodinâmico, o que deve ajudar a equipe a ser rápida em os problemas do conjunto de força sendo superados ou ao menos melhor controlados.
Por tudo isso não descarto que a equipe dos carros preto e cromados estejam em bem melhor forma no final do ano, ainda que não necessarianente vencendo constantemente, onde nos acostumamos a vê-la até 2013.
A traseira da Mclaren é muito estreita! Isso é ótimo em termos aerodinâmicos porém é péssimo para o motor! Eu aposto que a Honda não conseguirá resolver os problemas de super aquecimento, e a Mclaren vai ter q repensar o conceito da traseira abrindo mão da aerodinâmica para resolver o problema de refrigeração!
Olha pra falar a verdade , se eles foram somente meio segunda mais lento que a Toro Rosso e RBR com mais ou menos 250 cv a menos de potencia , ou o chassis é ótimo ou motor Honda e muito forte …
Ou a Renault é o pior motor do ano…
Ou liberaram um pouco mais de potência para essa volta.
Senão, quando liberarem esses 250cv a mais, o carro vai bater a mercedes.
Fico imaginando quando estiverem funcionando 100%
Essa melhor volta deles em 1:33.338,foi na ultima volta. No ultimo setor quando o Button e o Perez brigavam pela posição, no começo da prova antes do toque,a McLaren abria uma boa vantagem nas ultimas curvas mostrando boa aerodinâmica.
Mais um dado é que a velocidade máxima deles na corrida foi de 20 km/h mais lento que a melhor,mostrando que a volta foi muito boa em razão das circunstâncias de mapeamento de motor.
“…só para esse projeto e que injetando uma vasta quantia de dinheiro desde a matriz japonesa”.
Parece que eu tô lendo sobre a equipe Toyota (2002-2009), que foi embora sem deixar saudades…
1º, Há rumores de que a RED BULL passe a usar motores TOYOTA,então com saudades ou não,talves eles estarão de volta e 2º, Um funcionário da Mclaren disse ao trabalhar no motor HONDA: ( A potencia que os japoneses prometeram,está lá.) Então vamos aguardas as evoluções galera!!!! E que belo artigo hein José Inácio!!!!
Toyota??? Eu só tinha ouvido rumores da Audi!
Sei lá… Ambas são fortes no Endurance, seria ótimo se dessem certo na F1 também!
Esta pista por ser de rua, mascarou a falta de potência do Honda….baseado nos dados do Inácio de que faltava 250 cavalos no motor, não há dúvida que o chassis da McLaren é muito bom. Se em 2014 a McLaren terminou na mesma volta dos Mercedes, este ano terminou há duas voltas, mas se a gente analisar o tempo de 1.33,338 é muito bom para a falta de potência, é só 0,4 segundo mais lento que a melhor volta da McLaren de 2014 que tinha um motor Mercedes em condições de combustível parecida.
Quase todos os carros equipados com motor Mercedes melhoraram em 2015 na corridas cerca de 1 segundo por volta com todas as voltas feitas com pneus novos e de mesma especificação, tanque de combustível com peso semelhante (Force volta 46, Mercedes e Williams volta 50), comparando com 2014.
Já isto não aconteceu nas unidades que usam Renault os carros em 2015 não estão bem a Red com pneus novos na volta 46 melhorou 0,4 s, comparando com a de 2014 na volta 49, assim como a Toro Rosso que decaiu 0,4 s, mesmo tendo um tanque em 2014 um tanque mais cheio.
Os carros com motores Ferrari, foram os que mais cresceram…(pena que o Alonso não está na equipe), a Ferrari com voltas acima do n° 50 ganhou em média 1,2 segundos, mas a que mais ganhou foi a Sauber ela ganhou em média mais de 2 segundos por volta nas corridas…
Pesquisando em sites europeus, eu também ouvi dizer que o motor Honda seria muito potente, mas o os japoneses precisam limitar a potência do propulsor, pois do contrário, ele “abrirá o bico”.
Pra mim nao passa de incopetencia da McLaren , eles assinaram com a Honda em 2013 e nunca testaram o carro em 2014 , nem com modelos antigos.
E sinceramente esse otimismo todo que todos enxergam , eu só acredito TALVEZ para o ano que vem
Sou otimista e acredito que, no futuro, a Mclaren e a Honda farão muito sucesso!
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O motor e ótimo o carro também só precisa de acertos
E já ouvi falar que pra 2016 com o carro 100% Senna volta pra fazer historia assim disse diretoria japonesa