Semanas atrás a comunidade da Fórmula 1 não poupou críticas à equipe Lotus por sua escolha de uma piloto de “desenvolvimento”, a bela Carmen Jorda, cujo melhor resultado nos seus 3 anos de GP3 foi um 28º lugar nas tabelas dos campeonatos que nunca pontuou.
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Agora é vez da mesma Lotus ser igualmente criticada por escolher como seu segundo piloto de desenvolvimento honconguês (ou seja, de Hong-Kong) Adderly Fong, cujos resultados discretíssimos também mostram que o talento não foi uma questão preponderante: Desde 2010 não completou nenhum campeonato de monopostos dos quais participou: Fórmula Superleague, Auto GP, Indy Lights e GP3 e se somarmos todos eles seu melhor resultado foi o 7º lugar numa etapa da Auto GP.
Com a perda de patrocinadores importantes para para a Williams (Rexona e Avanade), corte do prêmio que recebeu da FOM após terminar 2014 num magro 9º lugar e os custos maiores dos motores Mercedes ante aos antigos Renault, a Lotus precisava se cacifar financeiramente para tentar ser mais competitiva esse ano, mas o ideal seria conciliar pilotos pagantes com o mínimo de competitividade, algo que aparentemente não encontraram no mercado e não encontrarão nessa fraquíssima dupla.
O que mais deveria causar espanto é que estamos falando de uma equipe média, que até 2013 vencia corridas com um campeão mundial! Pilotos pagantes se espalham pela categoria faz tempo, mas o fato da equipe escolher seus reservas tão descaradamente apenas com base nos seus contra-cheques e não no que poderiam ajudar no desenvolvimento da equipe nos seus simuladores é claro reflexo da aguda crise em que a Fórmula 1 está: Custos muito elevados para desenvolver os carros, motores turbo muito mais caros que os antigos V8, dificuldades reais em conseguir fechar patrocinadores (veja a McLaren), distribuição desigual dos lucros da FOM…
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No fim é sempre aquela mesma martelação de sempre: “Do jeito que está a Fórmula 1 não irá muito longe, algo precisa ser feito…” Nesse meio tempo, por mais que as equipes precisem se virar para pagar suas contas ou ao menos diminuir suas dívidas, a imagem da Lotus só sendo mais arranhada com essas contratações vexatórias. E outra: se um deles precisar assumir numa eventual indisposição de Maldonado ou Grosjean, não deverão conseguir a super-licença exigida pela FIA.
Até Taki Inoue, famoso e desastrado piloto pagante dos anos 90, tirou sua casquinha da equipe preta e dourada por meio da sua conta de Twitter “Parece que os pilotos de desenvolvimento de conta bancária estão ficando populares na Fórmula 1!”. Triste.
Pelo menos ainda tem o Palmer
Não vejo problema algum em ter piloto pagante na F-1. O Pedro Paulo Diniz – filho do ricaço Abílio Diniz do Grupo Pão de Açúcar – nunca passou de um piloto medíocre. Mas, ao menos, levava uma boa grana para as equipes desenvolverem os seus carros. O Bruno Senna é mediano e só tem sobrenome famoso, mas “comprou” vagas na Hispania, Lotus e Williams. Vários brasileiros foram “pay drivers”, sem tanto talento assim.
Não disse que haver problemas na F1 ter pilotos pagantes (Nasr é um, Schumacher começou assim). Disse que é um problema quando eles não são sequer medíocres, mas muito ruins mesmo.
A citação ao Pedro Paulo Diniz foi feliz, pois, lamentavelmente, alguns profissionais brasileiros do jornalismo esportivo fazem burlesca patriotada com qualquer nacional na Fórmula 1. O Pedro Paulo correu por seis temporadas, graças ao PAItrocínio do Pão de Açúcar. O citado competidor, todavia, nunca teve desempenho notável nas pistas. Indubitavelmente, o Pedro Diniz era fraco.
O sobrinho do saudoso Ayrton, só chamava a atenção pela semelhança física com o tio e, por óbvio, pelo nome de família. Mas a performance nas corridas não era digna do talento do falecido tricampeão. O Bruno Senna teve (ou ainda tem) diversos patrocinadores (Santander, P&G, EMBRATEL, MRV Engenharia etc.), porém teve vida curta na F-1. Só o sobrenome e a pecúnia das empresas que bancaram (ou ainda bancam) a sua carreira não foram suficientes para mantê-lo na principal categoria do automobilismo.
Ambos os brasileiros citados foram discretos na F1, mas venceram corridas e/ou foram ao pódio em categorias menores, o que não é o caso da dupla reserva da Lotus.
O articulista disse: “Ambos os brasileiros citados foram discretos “. Perguntar não ofende: se o Bruno Senna e o Pedro Paulo Diniz fossem mexicanos, venezuelanos, indianos, japoneses etc. falaria a mesma coisa? Duvido. Diriam que são “porcarias”.
Não chamo nenhum piloto de “porcaria”, nem os dois reserva-da Lotus.
A formosa Susie Wolf “pagou” por sua vaga de piloto reserva de outro modo. Como o seu marido trabalha na equipe Mercedes, a escuderia do Sr. Frank conseguiu os poderosíssimos propulsores V6 alemães, com certo desconto! É claro, outrossim, que o Toto Wolf ainda é titular de uns 10% das ações da escuderia britânica Williams F1… Mas que a bela loura “pagou”, sim, pela vaguinha. Detalhe: a moça é muito “ruim de braço”! Valeu!!!!
Nick Lauda tambem entrou na F1 comprando uma vaga na BRM