Depois de levar o bote da Ferrari na Austrália, a Williams levou uma lavada da mesma Ferrari na Malásia e a luz amarela que já estava acesa na equipe passou a piscar em alerta: eles precisam reagir se quiserem voltar a frequentar o pódio.
Curta nossa página no FACEBOOK e siga-me no TWITTER @inacioF1
E eles sabem disso. Após a fraca apresentação da equipe na pista asiática, seu chefe de operações Rob Smedley já declarou que precisam desenvolver todo o pacote do carro. “Precisamos continuar empurrando nosso ritmo de desenvolvimento para garantir que nossa taxa de evolução seja mais rápida que a deles (Ferrari). Além disso precisam evitar a repetição de problemas nas paradas de box, que afetaram tanto Felipe Massa como Valtteri Bottas – o brasileiro teve problema com o macaco na traseira do carro, que acabou retardando a troca das rodas de trás e o finlandês perdeu tempo numa troca seguida à de Massa sob safety-car quando a equipe demorou para tirar seus pneus dos cobertores elétricos.
Para a próxima etapa na China duvido que já possam introduzir grandes mudanças no FW37, mas para a etapa espanhola, que marca o retorno da categoria à Europa, devemos ter uma série de novidades – mas aí não serão só no carro da Williams como também no das rivais (a Ferrari, por exemplo, virá com um bico novo e mais curto) – o que reforça a importância da frase de Smedley que cobra internamente mais rapidez e precisão nas suas evoluções.

A traseira da Williams de Massa desgarra numa saída da curva: desequilíbrio do carro ou desgaste acentuado dos pneus?
O problema da Williams é que a grande carta na manga que tinham ano passado – a enorme superioridade dos motores Mercedes em relação aos demais do pelotão – encolheu, sobretudo em relação à Ferrari, que além de ter se aproximado em potência, desenhou um carro eficiente e rápido com uma equipe de técnicos gabaritadíssima e investindo um orçamento que é mais do que o dobro que o dos ingleses. Além disso, a má fase da igualmente rica Red Bull não vai durar para sempre.
Com isso, cresce enormemente a responsabilidade de Pat Symonds, o diretor técnico da Williams, em conseguir focar os recursos financeiros e técnicos da maneira mais eficiente possível para garantir que o projeto inteiro do carro bem como de todas as suas subsequentes novidades sejam de fato evoluções, evitando o que se viu nas temporadas de 2011 e 2012 (antes de Symonds entrar) quando Rubens Barrichello e Bruno Senna se queixavam do excesso de peças novas mas que elas raramente apresentavam na pista as melhoras prometidas na prancheta, o que acarretava uma grande perda de dinheiro e de resultados na pista, ficando cada vez mais para trás da concorrência.
- RED BULL E SEUS FREIOS DE PARMESÃO
- ANÁLISE “EQUIPE-POR-EQUIPE” DO GP DA MALÁSIA
- MECÂNICOS DA FERRARI RIEM DE (E COM) ALONSO
- A IMAGEM DA CORRIDA
Desde o fim de 2013 com o ingresso do experiente chefe inglês, que analisou em profundidade os problemas da equipe e retrabalhou tudo internamente, as coisas melhoraram bastante por lá, a ponto de gerarem o sólido projeto de 2014 e sua evolução em 2015, mas agora chegou um momento decisivo: Eles precisam mostrar que mais do que aproveitar-se de um fator externo de “sorte” (o motor), eles tem méritos próprios e conseguem projetar um carro competitivo fazendo-o evoluir durante o ano e ainda trabalhar melhor a atuação estratégica e operacional da equipe durante as corridas.
Não é pouca coisa.
Uma equipe cliente como a williams pode ate conseguir bater a Ferrwri ( em uma ou duas corridas ) mas jamais batera a ferrari … Se a williams quiser ser grande novamente tem que ter um motor para si mesma ( Audio , BMW ? )
A Williams sempre foi uma equipe de vanguarda tecnológica durante a sua história, fez muita ciência e desenvolveu muita tecnologia, contribuindo muito para tornar a F1 o que ela é hoje. Este foco em P&D na Williams, perdido durante estes 10 últimos anos precisa voltar e assim a coisa mudará.
Caro, Victor os tempos mudaram nos anos 80/90 a Williams tinha um grande orçamento. Eles cometeram vários erros de gestão, principalmente de relacionamento com grandes fabricantes de motores de fábrica, eles brigaram com a Honda (está não gostou da forma que Piquet foi tratado), brigaram feio com a BMW de Berger (que aborrecida foram para a Sauber), brigaram com a Toyota, que resolveu ter equipe própria. Dizem que o Patrick Head que era o cara brabo da equipe…. Hoje o orçamento da Williams é menos da metade da ricas Ferrari, Red Bull e Mercedes. Nâo foi só o Piquet que reclamou da equipe, o Senna disse que a equipe era fria…vários pilotos saíram de lá brigados…..
Esqueci que o Adrian Newey também saiu da Williams brigado, porque não aceitou a demissão do D. Hill….
pra variar, excelente post!!!
a williams é uma grande equipe sem duvidas mas assim como a McLaren, ela esta em “depressão”. Nao é de ontem que ela comete erros de equipes iniciantes nos boxes e planeja mal as estrategias o que acaba gerando sérios problema durante a corrida. Comparada as outras equipes usuarias do motor mercedes, ela é sem sombra de dúvidas a melhor. acho que ta faltando investimentos no motor e se claro, a mercedes ta entregando um motor capenga pra eles, eles tem que reclamar, afinal estao pagando caro por um produto que nao ta resdendo o esperado. Mas de um ponto de vista lógico, a williams é uma das poucas equipes do grid que nao fabrica carros de rua o que comparado com rivais como mercedes, ferrari e McLaren acaba fazendo ela depender quase que unica e exclusivamente dos patrocinios que por vez não traze o know-how de ter carros de rua pra equipe como as principais rivais. é só questao de melhorarem as estrategias e se unirem mais como equipe e é claro, o felipe massa pisar com vontade no pedal do acelerador que ele e o bottas tem chances de incmodarem e muito mercedes e ferrari.
Querem saber de uma coisa, minha opinião, eu já esperava por isso, sabia que esse ano a Williams jamais alcançaria a Mercedes e já previa a Ferrari forte. Pq no ano passado muitos elogiaram o trabalha de evolução dos carros da Williams, mas se reparem ao longo do ano ela perdeu terreno em relação as Mercedes. Lembro que na primeira corrida ( ano passado ) o Rosberg fez a melhor volta 1 minuto e 32 segundos e 478 milésimos enquanto bottas fez a sua melhor volta só uns 200 milésimos mais lento. Sem contar, que na Áustria a Williams tava tão rápida quanto as Mercedes. Na última corrida do ano passado, a Williams já estava uns 800 milésimos atrás. É só reparem galera, que a Mercedes evoluiu mais que a Williams ano passado.
cara, só tivemos 23 corridas e vc já esta falando “JAMAIS”, muito preciptado isso.
Bem, antes de tudo, “TODOS” na Williams precisam parar, refletir e fazer um curso do Instituto Universal Brasileiro sobre “Pitstops, Safety Cars and a bit more”. Desde que me entendo por gente, a Williams nunca foi boa de estratégias. Nas épocas em que foi campeã, venceu por ter verdadeiros foguetes com rodas…