Se Nico Rosberg terminou o ano passado em discreta baixa, perdendo para Hamilton o título mas lhe dando trabalho até a etapa final, começou 2015 em uma baixa bem mais pronunciada, não ameaçando o companheiro nas duas corridas disputadas até agora e pior: nem sinal de sua combatividade.
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Na primeira etapa da temporada, na Austrália, Lewis Hamilton manteve-se sempre confortavelmente à frente de Rosberg nos treinos que importavam e na corrida nunca foi de fato ameaçado pelo alemão. Na segunda etapa, na Malásia, a atuação de Rosberg foi ainda mais discreta, ficando longe do inglês no cronômetro e mais ainda na pista.
Mas os sinais do mau momento de Rosberg não são apenas mensuráveis pelo cronômetro, como também pelas atitudes: fechar Hamilton na classificação, pedir informações para o seu mecânico via rádio durante a corrida sabendo que elas não podem ser dadas e depois não querê-las mais, indecisivamente, mostra que ele pode não estar conseguindo lidar bem com a superioridade inicial de Hamilton sob o ponto de vista psicológico, justo um campo onde ele vencia no ano passado.
Após a surpreendente (mais ainda pontual, eu diria) vitória de Sebastian Vettel na última corrida, Rosberg agora está em terceiro na tabela de pontos, atrás do companheiro e do conterrâneo ferrarista. Toto Wolff diz que já ameaça repensar a igualdade de tratamento dispensada aos seus pilotos, caso sintam que a Ferrari ofereça real perigo para o título. Nesse cenário, Rosberg perderia ainda mais, já que Hamilton, por seus melhores resultados, tenderia a receber a estratégia prioritária, tornando a reação de Nico ainda mais premente.
Mas o fato é que Nico tem que se mostrar uma opção segura internamente para a própria Mercedes para que continue a gozar da confiança de seus empregadores senão quiser reeditar Mark Webber nos anos finais de Red Bull, quando foi trucidado por Vettel e ninguém mais o considerava como um real desafiante ao título, sobretudo dentro da própria equipe, que passara a orbitar em torno de seu companheiro campeão.
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Claro que com 17 etapas pela frente e com tamanha superioridade técnica da Mercedes ainda estamos muito longe de poder pintar um cenário definitivo ou mesmo sombrio para o vice-campeão de 2014, pois é lógico crer que em breve voltará a triunfar sobre Ferrari, mas que ele não se engane: para reagir convincentemente precisa superar Hamilton na pista.
Ficou bem claro que o desempenho do Nico nesse início de 2015 está um pouco aquém do esperado (considerando o fim da temporada 2014 como parâmetro). Quem sabe ele pode ter escolhido fazer um início de temporada mais conservador – o que eu acho um erro, mas é só especulação. Mas dadas as conversas de rádio e a fechada, receio que o “repensar a igualdade de tratamentos” aventada por Toto Wolff possa já estar em curso e quem sabe isso venha balançando a concentração do alemão… quem sabe… especulemos.
A batata do Rosberg está assando!
O negoço é que ano passado ele tava bem psicologicamente no inicio do campeonato, e o Hamilton não, mas depois que o Hamilton melhorou ganhou quase todas. A verdade é que o Hamilton é muito mais piloto que o Rosberg, e está provando isso esse ano, agora que é bi mundial e está com a cabeça boa, ele jogou toda a pressão pra cima do Rosberg que não sabe ser pressionado. Acho que Hamilton ganha esse campeonato fácil, mais fácil que o ano passado. Mas vou torcer pro Rosberg ele dá muito duro pra ser campeão, já vi uns vídeos da preparação física dele e ele é muito determinado, acho que merece pelo menos um título mundial na sua carreira, pela sua determinação.
Boa noite tio Inácio e amigos do blog! Considero que, com as regras atuais, o Rosberg já era diante do “seu” Hamilton. Todos concordamos que ele é um bom piloto, mas conforme a retirada dos auxílios de pilotagem de seus engenheiros e telemetria, ele perdeu espaço pois não me parece ter o feeling de grandes pilotos, de tirar coelho de cartola ou leite de pedra por ele próprio.