Alain Prost e Nelson Piquet na Ligier?

92-ligierBEntre o fim da temporada de 1991 e o inicio do campeonato de 1992 dois grandes nomes da Fórmula 1 estavam desempregados: O tricampeão Nelson Piquet tinha sido dispensado da Benetton e o também três vezes campeão Alain Prost fora demitido da Ferrari antes mesmo da última corrida. Com pilotos desse quilate livres no mercado, as especulações de para onde eles iriam naturalmente foram fortes.

Curta nossa página no FACEBOOK e siga-me no TWITTER @inacioF192-ligier

O nome de Prost foi fortemente vinculado à Benetton e o de Piquet à francesa Ligier Ferrari também). Só que no fim das contas foi francês que testou o então carro novo da equipe compatriota, inicialmente com o capacete de Erik Comas para tentar não ser notado, mas seu inconfundível rosto não deixou dúvidas. Mas ainda inseguro quanto às reais chances da equipe ser competitiva e sem conseguir convencer o dono Guy Ligier a torná-lo sócio, preferiu tirar um ano sabático para voltar com tudo e ser campeão em 1993 pela Williams, ao passo que o brasileiro acabou se aposentando de vez, sobretudo depois do terrível acidente sofrido nos treinos das 500 Milhas de Indianápolis daquele ano.

Abaixo vemos uma interessante matéria de janeiro de 1992 do hoje extinto Jornal do Brasil falando dessas especulações sobre o francês e o brasileiro para a temporada que se inciava naquele ano. Clique nas imagens para ampliá-las! Jornal do Brasil 04-01-92

Esse post foi publicado em Uncategorized. Bookmark o link permanente.

6 respostas para Alain Prost e Nelson Piquet na Ligier?

  1. Lair disse:

    Não acredito nesta notícia…Piquet na Ligier? Puxa o diretor técnico da Ligier 1991 até 1994 é nada menos que o seu desafeto Gerard Ducarouge…também não acredito em Piquet na Ferrari…o comendador nunca esqueceu as críticas de Piquet a fragilidade dos carros Ferrari, Piquet acusou a Ferrari de ter matado G. Villeneuve, sem contar que chamou o comendador Enzo de velho gaga, por isto a Ferrari declarou que jamais contrataria Piquet. Outra coisa será que Piquet aceitaria um companheiro de equipe de qualidade como o Alesi?

    Quanto ao Prost acredito na estória, trata-se de um piloto respeitadíssimo, todo mundo quer ele, mas ele queria um carro competitivo, por isto rejeitou a Benetton, Ligier e não foi para a Williams porque Mansell e Patrese tinham contrato…o fato do Prost ser meio encrenqueiro, não influenciou na decisão de todos quererem ele, ele também foi demitido da Renault em 1983 por críticas a equipe, além de ter brigado feio com a Peugeot no ano 2000…

    • Igmar Berger disse:

      Foi essa briga que culminou com o Dom da Equipe Prost e a saída definitiva da Peugeot do circo da F1.

    • Leoni disse:

      O Piquet é um grande piloto, mas as portas das grandes equipes estavam fechadas para ele por causa da suas declarações ácidas.
      Também da para citar outras desavenças.
      1) Brigou com alguns dirigentes da Williams, principalmente P. Head, sócio de F. Williams.
      2) Brigou com Ron Dennis ainda na categorias de base quando Dennis gerenciava a carreira de Chico Serra. Piquet nunca escondeu que não gostava de Ron Dennis e tratava ele como meu inimigo.
      3) Na Lotus foi responsabilizado pelo filho de Chapmam de ter trazido uma crise na equipe, acarretando perda do motor Honda e de patrocinadores.
      Quando o Nelsinho Piquet foi tentar correr na F1, quase todas as portas estavam fechadas. Foi difícil Piquet encaixar ele numa equipe de ponta, ele tentou a Toro Rosso de Berger, mas Berger também não esqueceu de algumas críticas que o Piquet fez para ele no passado. Até que conseguiu colocá-lo na Renault de seu amigo Briatore. Só que ao denunciar o escândalo de Cingapura brigou com o Briatore, com a Renault e Pat Symonds. Nelsinho teve a carreira encerrada, que pena, porque o menino tinha um bom potencial.

      • João Silveira disse:

        Piquet tinha quase 40 anos, a F1 tava mudando e ele tava em fim de carreira.

        Ele não tinha lugar em 1992 porque a Williams tinha sua dupla, a Mclaren tinha sua dupla, a Ferrari deu finalmente uma chance a um Italiano e a Benetton tinha um piloto promissor e por economia $$$ preferiram Martin Brundle, já que Piquet tinha um bônus por pontos. Esse papo de portas fechadas é balela, até acredito nessa história do Berger, porque ele é um bunda mole mesmo, agora Ron Dennis quis contratar Piquet em 1988, Frank Williams gostava do Piquet, tanto que não queria que ele saísse da equipe e a Lotus aceitou um projeto até contra as especificações da Honda, em 3 anos a Lotus tinha um campeão mundial, motores Honda e dinheiro da Camel, acabou tudo e quebraram a equipe, não foi culpa do Piquet isso não.

  2. Silvio Antonio M. Ferreira disse:

    Viram quem seria o chefe da Pquet Sports na F3000 Nigel Stepany aquele Stepney que teve seu nome ligado junto com o de Mike Coughlan em um escândalo de espionagem que envolveu Ferrari e Mclaren, no qual Stepney foi acusado de fornecer a Coughlan documentos sobre o projeto do carro da Ferrari.

    Faleceu em 2 de maio de 2014, em Kent, sendo atropelado em uma rodovia.

    Troço meio queima de arquivo meio MAFIA kkkkkkkkk

Deixe seu comentário!

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s