O francês Pierre Gasly, piloto de testes da Red Bull teve uma rara e valiosa oportunidade: testar longamente num dia o carro 2015 da Toro Rosso, o STR10 e no dia seguinte repetir a experiência com o da “irmã maior”, o Red Bull RB11, ambos equipados com o mesmo motor Renault.
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Suas impressões sobre os dois carros são interessantes, sobretudo se pensarmos que o carro da equipe principal é projetado com mais do que o dobro de recursos financeiros, melhores recursos técnicos e ainda sob a direta coordenação do aclamado projetista Adrian Newey: “Para ser honesto, a diferença (entre os carros) é muito pequena. Em termos de tempos de volta, é basicamente o mesmo. Havia algumas pequenas diferenças, mas as condições (do teste) também foram um pouco diferentes em relação ao dia anterior – o vento não estava na mesma direção.”
Comparando diretamente as sensações de guiar o carro da Red Bull e o da Toro Rosso, Gasly foi diplomático e puxou bem discretamente a sardinha para a equipe principal: “No geral me senti melhor (no carro da Red Bull). Estou bem feliz com isso e com o equilíbrio do carro, mas eu diria que são carros bem similares.”
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No fim, essa agora comprovada paridade entre os dois modelos nos leva a ao menos duas conclusões: Uma, a Red Bull errou a mão dessa vez, pois com um orçamento tão superior, sua criação também deveria ser sensivelmente mais eficiente; e duas, a pressão sob os pilotos da Red Bull será bem grande, já que ao menos por enquanto eles dispõem de equipamentos com rendimentos bastante parecidos com os dos novatos da Toro Rosso, o que torna possível uma comparação quase direta entre os 4 em classificação e corrida –Daniil Kvyat que o diga.
Vamos ver até quando esse quadro de paridade se mantém ao longo da temporada, algo improvável de durar muito tempo justamente por conta desse já citado maior fôlego técnico-financeiro da equipe principal, que deve lhe proporcionar uma evolução mais acelerada.
Uma coisa que me deixa “louco” e ver esses pilotos da RBR e da STR usando esses capacetes sem identidade alguma. Quer dizer, não há uma identificação clara e nem mesmo uma personalidade expressa nos cascos deles, é apenas propaganda em cima de propaganda…Vettel que o diga, após a sua ida para a Ferrari pode, de fato, oficializar uma pintura clara e precisa e, colocou sua personalidade em seu novo casco, fazendo homenagem tanto ao seu pais quanto ao seu ídolo, Michael. E essa situação se estende por todos os pilotos que guiam qualquer carro patrocinado pela Red Bull.
Lucas Natal Guarda, me desculpe discordar do seu entendimento, mas é necessário lembrar que a FIA proibiu neste ano a mudança do layout do capacetes durante a temporada, se não fosse assim, o Vettel ainda estaria mudando de cores, corrida após corrida, da mesma maneira que fazia nos tempos da Red Bull.
Continuando, o alemão da Ferrari teve que acatar a contragosto a essa decisão, cogitando até a pagar a multa existente.
E reforçando, o Webber correu com os rubro taurinos com o mesmo layout em todas as temporadas.
Quanto a quantidade de patrocidores no casco dos pilotos da equipe suíça, me abstenho.
Forte abraço.
E oq me leva a loucura, é a seguinte questão: porque a Red Bull escolheu Kvyat ao invés de levar Vergne, já que no ano passado o Vergne terminou bem a frente no campeonato do que o seu companheiro?? Lembrando que o Vergne ainda tinha muito mais experiência que poderia ajudar a equipe nesses momentos difícies. Já que Ricciardo está com uma maré de azar esse ano a Red Bull ficou sem piloto pra pontuar constantemente na tabela, já que o Kvyat não está rendendo como o esperado.
meu caro José Inácio, discordo sobre a pressão dos pilotos da RBR, pois essa igualdade é melhor pra eles se for levar em conta a classificação a partir de agora, pois se a gente não soubesse dessa igualdade, iríamos criticá-los se ficassem atrás dos carros da STR na classificação… sabendo que os carros são iguais, é mais fácil de aceitar que a RBR fique atrás da STR na classificação ou corridas. Acredito que tenhas falado a pressão para que a RBR termine o campeonato à frente da STR, mas daí não acho que a culpa seria dos pilotos, e sim dos engenheiros da RBR, entendeu o porquê de discordar de você neste ponto? Carros iguais significa dizer que às vezes um vai terminar na frente a às vezes o outro, depende do tipo de pista, dos ajustes de pilotos e engenheiros, do final de semana de cada piloto e engenheiro, maré de azar do piloto, etc… portanto, se a STR terminar na frente da RBR no final do ano, a culpa dos pilotos será mínima, e a dos engenheiros será gigante… 😉
Sim, falo dessa segunda pressão, onde o equipamento pode definir.
Mas inacio o str 10 não é desenhado por newey tbm ? f1team.leiaja.com/toro-rosso-planeja-desenvolver-carro-desenhado-por-newey-na-temporada-de-2015/
Não. Outra equipe de projetistas!