Muito tem se falado nos bastidores da Fórmula 1 sobre a possibilidade da Renault comprar uma equipe própria na categoria, repetindo o movimento de 2001 quando compraram a então parceria Benetton.
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Inicialmente foi especulado que os pretendentes seriam a Sauber, a Force Índia, Toro Rosso e a Lotus. A Sauber teria sido descartada porque apesar de ter uma sede das mais modernas e completas da categoria, fica num país sem opções de pessoal especializado (a maioria é da Inglaterra e tirá-los de lá custaria caro e mesmo assim nem todos aceitariam), obedece uma legislação mais rígida que limita o regime de trabalho e está numa situação financeira delicada. A Force Índia também teria poucas chances pois não tem uma sede das mais modernas – tanto que deslocou o desenvolvimento de seu carro “B” de 2015 para as instalações da Toyota na Alemanha e também não atravessa uma boa fase financeira. A Toro Rosso que era vista como a grande possibilidade até pouco tempo atrás, pois já é cliente da Renault, está financeiramente bem e tem uma sede razoavelmente equipada, ainda estaria no páreo, mas com menos favoritismo pois fica na Itália, longe de onde a Renault gostaria.
Por fim vem a Lotus, justamente a equipe que era Renault antes de passar a ser preta e dourada 4 anos atrás e cuja sede é na Inglaterra, completa, tem um corpo técnico decente que já se mostrou vencedor recentemente mas enfrenta uma condição financeira delicada, produzindo prejuízos milionários ano após ano, razão que a fez perder as principais estrelas do seu corpo técnico e o campeão Kimi Raikkonen.
Ainda assim a equipe de Grosjean e Maldonado é vista como a principal candidata a ser comprada pelos franceses e especialistas acreditam que essa negociação teria avançado bastante nas últimas semanas, uma das razões pelas quais os dirigentes da montadora francesa e dos atuais donos da equipe, o fundo de investimentos Geni, que estavam sumidos nessa temporada, apareceram em Mônaco.
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Ainda segundo se comenta no Paddock, o prazo final para a definição dessa negociação seria o dia 31 de maio e paralelamente a isso a renovação do atual contrato de fornecimento de motores para a Red Bull e Toro Rosso estaria caminhando a passos lentos, provavelmente já de olho numa desfecho dessa negociação. Mas esperem não necessariamente um anuncio oficial, seja se as coisas esfriarem, seja se elas derem certo, pois fechar um acordo é uma coisa, assiná-lo e pensar na transição e marketing é outra. Aguardemos.
José Inácio,
Na sua opinião, numa eventual compra da Lotus, qual seria o comportamento da Renault com as clientes?
Tentariam manter Red Bull e Toro Rosso? Ficaria só com a equipe de fábrica? Buscaria novas clientes?
E se as rubrotaurinas perderem seu motor, botam o quê no lugar? A Audi ainda não estaria pronta para 2016, a Mercedes já teria 3 equipes (- Lotus), a Ferrari 4 (+Hass)… Nas regras atuais o limite é 4, então só sobraria Mercedes pra 1 ou Honda pras 2.
Difícil fazer prognósticos…
quanta pergunta besta.
Meu amigo,
Se você souber responder, responda. Se não souber (ou não se interessar), simplesmente ignore! Pra quê perder seu tempo lendo as perguntas e ainda comentando isso?
Que comentario besta
só não consigo entender. Há bem pouco tempo, a Renault vendeu seu espólio ao grupo Genii. Agora quer comprar de volta num espaço de, talvez, 3, 4 anos? Que negocio confuso. Ela, ao contrario da Toyota, nao saiu por causa da crise mundial de 2008. Saiu em 2011… qual a lógica disso? Voltar em tao pouco tempo recomprando exatamente a equipe que vendeu?
José Inácio, me tira uma dúvida, com a Renault comprando a Lotus, ela manterá a marca lendária de Colin Chapman ou esta mais uma vez desaparecerá da F-1?
Desde já, agradeço a resposta.
Creio que volte a ser Renault e a Lotus acabe, como acabou a Benetton quando a mesma Renault a assumiu em 2002.