A pequena equipe Manor anunciou hoje que está passando por importantes mudanças em seu corpo técnico, que ganhou reforços de destaque e pode sinalizar uma importante mudança em seus planos de médio e longo prazo.
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Os reforços da equipe são do ex-Caterham e ex-Toyota Gianluca Pisanello, como novo chefe de engenharia, Luca Furbatto como seu novo chefe de design, função que desempenhava na Toro Rosso e por fim e talvez mais indicativa, a contratação do experiente e valorizado ex-chefe de engenharia da Mercedes Bob Bell, que também já foi chefe de equipe da Renault e teve passagens pela McLaren, Jordan e Benetton e que agora trabalhará na Manor como consultor.
Essas contratações indicam que a equipe tem ambição de seguir no esporte e mais do que isso, evoluir no grid e deixar de ser motivo de piadas por seu fraco desempenho.
Também há quem ligue em especial a chegada de Bell à bordo como um possível indicativo de interesse da Renault numa futura parceria ou até aquisição menos dispendiosa, já que Bob é bem considerado internamente, ainda que como consultor seus vínculos possam ser mais facilmente encerrados caso viesse a ser convidado a liderar outra equipe – como a Lotus, especulado alvo da Renault, por exemplo.
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De toda forma esse novo plantel técnico é um sinal auspicioso para a Fórmula 1, que assim vê uma equipe pequena claramente não se acomodando no fundão e também mostra que a Manor está preocupada com a chegada da americana Haas em 2016, pois aí teremos 11 equipes e todos sabem que só as 10 melhores colocadas conseguem o valioso transporte subsidiado para as quase 20 etapas do ano, além de receber um pouco a mais na divisão de lucros da FOM, caros privilégios que eles não querem perder.
Você citou uma coisa bem interessante, o fato de só 10 equipes terem os transportes pagos, realmente não deixa as equipes se acomodarem no fundo do pelotão, dá as equipes algo para disputar pelo menos, 2013 a briga entre Caterham e Marussia foi aciradíssima para isso.