O circuito de Spa-Francorchamps é conhecido por suas longas retas, curvas de alta velocidade e poucas curvas de baixa, o que via de regra obriga as equipes de Fórmula 1 levarem para a etapa asas específicas que gerem menos pressão aerodinâmica para não ficarem lentas nos trechos de maior velocidade.
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Equipes maiores costumam ter soluções mais criativas para essas situações, já que podem investir mais tempo, pessoal e dinheiro em projetos mais arrojados. Mercedes e Red Bull, donas de dois dos maiores orçamentos do grid comprovam essa teoria com as asas traseira que usarão por lá – e possivelmente em Monza também.
A equipe alemã adotou uma solução curvilínea, com a parte central da asa rebaixada em relação as extremidades, ao passo que os rubrotaurinos vieram com uma solução mais extrema, com toda a asa bem “rasa”, certamente para tentar compensar nas retas a menor potência dos motores Renault, pagando entretanto um preço maior no contorno das curvas, onde terão menos apoio aerodinâmico, dependendo mais da qualidade do chassis (e dos pilotos) nessas condições.
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Ao menos tendo como base as fotos que nos chegaram até agora de Spa, a Williams de Felipe Massa e a Sauber de Felipe Nasr estão montadas com versões bem tradicionais de suas asas, verdadeiros “bancos de praça” comparadas às soluções adotadas pelas rivais acima, certamente gerando mais pressão aerodinâmica, talvez apostando num melhor contorno das curvas – ponto fraco de carros menos equilibrados – ainda que pagando um preço mais alto nas longas retas. Claro que existe a possibilidade deles aparecerem com outras peças especiais ao longo do fim de semana. Clique nas imagens para ampliá-las!
Onde você acha essas imagens, Inácio?
A Williams tem boa velocidade de reta… Acho que ela não precisa ”apelar” para soluções desse naipe (No que se tange a velocidade) Eles também devem contar com pequenos Upgrades e ajustes que ajudem os nesse FDs.
Já a Sauber, é a grana que falta mesmo!
que ingenuidade hein José Inácio… hehehe. dizer que a Williams e a Sauber talvez estejam “apostando num melhor contorno das curvas” por não levarem asas diferentes não é bem verdade… o problema mesmo é o orçamento limitado… 😉
Jura, mr óbvio?