O neozelandês Scott Dixon, piloto da Chip Ganassi, é o mais novo campeão da Fórmula Indy e conquistou seu título de forma até surpreendente, já que o franco favorito era o colombiano Juan Pablo Montoya que liderou o campeonato o ano todo pela equipe Penske.
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A corrida foi bastante movimentada, com suspense sendo mantido até o final e com diferentes estratégias sendo adotadas por Montoya e Dixon, este um conhecido poupador de combustível, fator chave, junto com algumas bandeiras amarelas, para possibilitar a vitória e o título nessa decisão.
Ao final ambos terminaram a corrida empatados na pontuação geral, mas como Dixon tinha uma vitória a mais, justamente essa em Sonoma, coube a ele ficar com o título. Montoya foi aguerrido a corrida toda, mas precisava chegar uma posição mais à frente para levar a taça de campeão e falhou nessa missão, em parte talvez por um toque em seu companheiro de equipe Will Power, o que lhe obrigou a parar para trocar o bico, jogando-o mais para trás do pelotão que não conseguiu escalar de volta à tempo da bandeirada.
Montoya, aliás, fez uma grande temporada, ganhando as 500 Milhas de Indianápolis e não cometendo erros ao mesmo tempo que foi agressivo e arrojado na medida certa nas disputas que comprou – pelo menos na grande maioria, mas a regularidade de Dixon, os pontos dobrados – condição que todos os pilotos sabiam desde o ano passado, então não vejo espaço para reclamações como as do colombiano que na entrevista pós derrota disse que Dixon fez uma temporada “de merda” e ele pagou o pato pelos pontos dobrados. O vacilo final foi dele, Montoya e foi fatal. Melhor para Dixon que agora se iguala ao seu amigo e ex-companheiro de equipe Dario Franchitti em número de títulos, quatro.
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Os brasileiros Helio Castroneves e Tony Kanaan (acima cumprimentando o campeão) não venceram corridas esse ano, embora tenham passado perto disso, especialmente Helio que fez 4 poles no ano. Tony fez em Sonoma uma de suas corridas mais agressivas e vistosas, realizando várias ultrapassagens e fiquei com a sensação que ele só não ultrapassou mais pilotos e terminou no pódio para minimizar a chances de um acidente que poderia tirar alguém da pista, ajudando Montoya.
De toda forma, salvo uma surpreendente mudança, os dois brasileiros quarentões devem continuar na categoria em 2016 pelas mesmas equipe atuais, Penske e Ganassi, embora isso não tenha sido oficializado. Clique nas imagens para ampliá-las!
Concordo com o Montoya… Sou fan desse cara desde a Fórmula 1.
Escutei nos comentários na BandSports que em Indianápolis foi pontuação dobrada também, sendo que esta vencida por Montoya. Essa informação procede? Se sim, Montoya reclamou do doce que ele mesmo comeu…
Ridículo esse regulamento da Indy…! Montoya tem razão
O Senna foi campeão em 88 com descartes de pontos, se não valeu para Dixon, não valeu para Senna…
O campeão é quem marca mais pontos e acabou a conversa. Vide Keke Rosberg campeão com apenas uma vitória em 82.
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