Depois de ser deliberadamente evasivo quanto à sua permanência na Fórmula 1 nas entrevistas concedidas em Suzuka e assim não confirmar os fortes rumores de sua aposentadoria ao final dessa temporada, Jenson Button teve o futuro na McLaren (e portanto na categoria) praticamente entregue por um funcionário da sua atual equipe.

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O diretor administrativo da McLaren, Jonathan Neale, enquanto dava entrevista aos jornalistas sobre os treinos de sexta elogiava Button: “Jenson é um cara fantástico, um campeão mundial e um parte importante da família Honda e McLaren por 6 temporadas. Estamos comprometidos com ele, queremos que ele fique e gostamos muito dele”, dizia o dirigente, quando deu com a língua nos dentes: “mas se seu piloto não quer mais a vaga, então temos que respeitar isso.”

Assim, cada vez mais parece mera formalidade aguardarmos o anúncio oficial da saída de Button, que em 2016 poderia correr de WEC, e/ou ainda apresentar o programa de TV Top Gear ou poderá até tirar um ano sabático das pistas antes de pensar em retomar sua carreira em alguma outra categoria. O mais cotado para assumir a vaga do inglês é belga Stoffel Vanddorne, jovem revelação que vem dominando a GP2 esse ano. O dinamarquês Kevin Magnussen, que já foi companheiro de Button em 2014, também quer a vaga, mas seria visto como segunda opção.

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Enquanto isso, num box perto da McLaren, os mecânicos da Lotus não tinham onde comer, já que a difícil situação financeira da equipe fez com que toda a parte de comida e hospitalidade atrasasse. Com isso outras equipes emprestaram máquinas de café ou receberam parte dos mecânicos para as refeições.

Dentre os que ajudaram a turma dos carros pretos e dourados a poder comer, liberando a copa do concorrido setor VIP que também administra, está o poderoso Bernie Ecclestone, que mês passado já havia pagado do bolso dele os salários dos 400 funcionários da equipe, que estava atrasados. Para retribuir a gentileza os mecânicos tiraram essa foto acima.