O GP do Japão teve bons pegas, mas eles ficaram mais restritos às posições inferiores do pelotão, com os líderes mais estagnados em seus postos, eventualmente trocando de posições em raras manobras ou paradas de box. Vamos ver agora a análise “equipe-por-equipe” dessa corrida:
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MERCEDES: Esse ano, via de regra quando é necessário que Nico Rosberg mostre sua fibra e vença Hamilton para manter-se na briga pelo título ele tem decepcionado. No Japão não foi diferente e ele largou mal (fala-se de um superaquecimento do motor elétrico) e depois não conseguiu alcançar o inglês. Pouco a pouco Nico vai virando o Webber de Lewis, que nessa corrida venceu tranquilamente a corrida.
FERRARI: Se na classificação os carros vermelhos foram ameaçados pela velocidade das Williams, em ritmo de corrida (e trabalho de box, claro!) foram melhores melhores, com seus dois carros passando Bottas e seguindo relativamente tranquilos até o final, com Vettel sempre à frente de Kimi, com tem sido a tônica desse ano.
WILLIAMS: Esperava mais da equipe branca. Bottas não largou muito bem e perdeu o posto para Vettel, mas depois foi ultrapassado também por Rosberg, o que era até natural, e Kimi, que já não era tão natural. Massa teve um pneu furado numa disputa com Ricciardo e despencou para último, uma volta atrás de todos. teria sido melhor abandonar para poupar motor, não? O serviço de box da equipe continua lamentável.
FORCE ÍNDIA: Nico Hulkenberg foi muito bem, terminando 7 posições à frente de onde largou num honroso 6º lugar, ao passo que Perez foi “expulso” da pista na primeira volta num toque de Carlos Sainz e até voltar à pista já estava atrás do pelotão, não chegando na zona do pontos
LOTUS: Nada mal para uma equipe que está enrascada financeiramente e sem investir no carro há meses chegar com seus dois pilotos na zona de pontos! Descontaram dois pontos para Force Índia na luta pelo 5º lugar da tabela e se distanciaram da Toro Rosso, uma ameaça mais real a eles.
TORO ROSSO: Max Verstappen largando de 18º era certeza de uma atração especial na corrida e assim foi, passando muitos e lutando bravamente quando isso não era possível. Carlos Sainz poderia ter terminado à frente do holandês se não tivesse cometido o erro primário de quebrar o bico do carro no cone de sinalização na entrada dos boxes. O espanhol, talentoso é verdade, já está ficando bem para trás de Max na tabela de pontos.
McLAREN: Mais uma corrida onde usei meu meme de Senna decepcionado ao ver o desempenho da dupla Mclariana. Alonso deu faniquito no rádio dizendo que o motor deles era de GP2 e depois ironizando a qualidade da turma com quem disputava (e perdia) posições na pista. Button levou o mais belo passão da corrida, um golpe duplo onde foi simultaneamente superado por Verstappen e Nasr, um de cada lado. Claro que todos esperavam dificuldades nesse ano de adaptação nessa temporada, mas não tantas, tão intensas e tão duradouras. Que triste.
RED BULL: Uma corrida para esquecer. Kvyat largou dos boxes com o carro reconstruído após capotar na classificação estava com os freios desregulados que limitaram sua atuação e Ricciardo foi tocado por Massa na primeira volta tendo seu pneu furado, também arruinando suas chances de uma boa corrida, lembrando que o motor Renault também não seria um bônus contra a turma de Ferrari e Mercedes.
SAUBER: Felipe Nasr protagonizou a melhor manobra da corrida, na ultrapassagem em Button ao mesmo tempo que se livrava do bote de Max Verstappen, pena que poucas voltas depois teria problemas no seu carro que derrubaram seu ritmo até ele preferir abandonar. Uma pena. Ericsson fazia um trabalho razoável, em considerando as limitações do carro, mas no fim ficou com pneus desgastados e foi presa fácil para Kvyat, Perez e até Alonso.
MANOR: Alexander Rossi chegou à frente de Will Stevens na luta interna da equipe – de novo – e isso depois do inglês atravessar sozinho na 130R e ficar perigosamente envolto n uma cortina de fumaça e à um triz de ser acertado pelo americano, que parece mesmo ser mais piloto que Will.
O tempo passa e o Rubinho se livrando da fama de segundo piloto dominado e inferiorizado. Cabe agora essa fama ao Webber, mais alguns anos ao Rosberg. Alonso, Button, Raikkonen seguem os passos dos campeões que no final de carreira já não conseguem o mesmo desempenho de antes. Button desse ano não passa, Raikkonen ano que vem e Alonso no ano seguinte. Assim daqui a alguns anos a F1 vai ter apenas dois campeões em atividade, acho eu…
não tenho dúvida que o Alonso tem condições de ganhar mais um título.só que com o carro que ele tem é muito fácil dizer que o cara não tem mais o mesmo desempenho de antes.
Concordo com você, pensei em escrever a frase: Por diversos motivos… Mas mesmo assim o tempo está passando pra ele e sem perspectiva de um carro vencedor.