Tivemos um atípico Grande Prêmio do Brasil bastante morno, sem grandes lances entre os pilotos melhores colocados e um grupo de pilotos na ponta que chegou nas mesma posição em que largou, cabendo as ultrapassagens à turma do pelotão do meio para trás e por fim ainda tivemos a exclusão de Massa após a bandeirada. Vamos agora à “análise equipe-por-equipe” da corrida de Interlagos:
Curta nossa página no FACEBOOK e siga-me no TWITTER:@inacioF1
MERCEDES: Mais uma vez tranquilamente sobrando na pista. Rosberg mostrou nessa corrida o que lhe faltou na maior parte do campeonato: velocidade, constância e motivação. Hamilton tentou mas não superou o alemão no fim de semana. Será que já está desmotivado após levar o título? Muita gente acha que essa fase final de Rosberg forte vai ajudá-lo no começo do ano que vem, eu não entendo assim e para mim isso nada altera o jogo de forças de 2016.
FERRARI: A melhor do resto, esteve tranquila à frente da Williams, sobretudo Vettel. Raikkonen comboiou sem brilho, o que tem sido sua tônica desde que voltou à equipe italiana. Alcançar as Mercedes, entretanto, ainda não está num plano realizável esse ano. Quem sabe em 2016 sobre essa boa base.
WILLIAMS: A equipe não se achou muito nessa pista, com Bottas longe de ameaçar Kimi e sobretudo com um Felipe Massa que não descobriu o melhor acerto ao longo de todo o final de semana, ainda sendo coroado com o que parece ter sido um erro primário da equipe que lhe mandou largar com um pneu traseiro fora das regras – ou terá sido erro da FIA, já que os 3 sensores da equipe não acusaram a discrepância? Realmente um fim de semana para esquecer o do brasileiro.
FORCE ÍNDIA: Pela segunda corrida consecutiva Hulkenberg superou com certa margem de sobra, Sérgio Perez, que é um forte adversário interno e que reitera o valor do alemão, que peca por uma certa inconstância. Nessa corrida, entretanto, Hulk foi muito bem e, junto com os pontos do mexicano garantiu a valiosa 5ª colocação na tabela dos construtores, a melhor da história da equipe.
RED BULL: Apesar de usar o motor mais antigo, Kvyat se saiu melhor na pista que Ricciardo. Os carros da equipe eram claramente bons no trecho misto, mas quando vinham para um setor em que o fator motor pesava, ficavam para trás, a sina de todo esse campeonato.
LOTUS: Com um carro que não é melhorado desde o meio do ano, já que a Lotus não gasta mais um tostão à espera a compra da Renault, os pontos de Grosjean foram louváveis. Maldonado, que andava afastado das polêmicas, se encontrou com Ericsson fazendo o sueco rodar mas com a desclassificação de Massa também chegou na zona de pontos.
TORO ROSSO: Assim como a Red Bull, Verstappen ia bem na parte mais sinuosa do circuito, até dividindo e ganhando posições, mas nas retas a falta de potência pesava e pouco podia fazer. Sainz, numa segunda metade de campeonato zicada, saiu logo na primeira volta com problemas de motor – sempre ele!
SAUBER: Ericsson largou mal e ainda rodou num toque desastrado de Maldonado. Nasr largou bem e ainda fez um razoável primeiro trecho de corrida, mas após os pit-stop seu desempenho foi caindo e foi presa fácil para quase todos que estavam atrás dele (até Button encostou), evidenciando como o carro da Sauber não evoluiu ao longo da temporada e o alto preço por isso.
McLAREN: Pelo menos dessa vez os dois carros da equipe chegaram ao final da corrida e à frente de uma Sauber, veja que esplendor!
MANOR: Cumprindo tabela numa triste categoria à parte, 4 voltas atrás dos líderes.
Acho difícil por causa do traçado do circuito mais ainda é possivel a McLarem ultrapassar a sauber na pontuação por equipe um 7º e 8º lugares e a sauber não pontuar já seria o suficiente para ultrapassar.
tão de marcação com o sainz.