Com um campeonato dos mais tristes em sua história, a McLaren perdeu patrocinadores e dinheiro, somando cerca de 94 milhões de euros a menos para o orçamento de 2016 em relação à 2015.
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Segundo um estudo da empresa espanhola especializada em marketing esportivo Autalia Businessport, só com a perda dos patrocínios da Hugo Boss, SAP, Johnnie Walker, Tag Heuer e Santander (que apesar de já não aparecer no carro ainda constava no site) nessa temporada, as perdas foram de 34 milhões de Euros.
Só que o tombo do 5° para o 9°lugar na tabela de construtores (a se confirmar em Abu Dhabi) lhes será ainda mais amargo financeiramente, pois incorrerá em cerca de 60 milhões de euros a menos da FOM, a Formula One Management, que distribui os lucros com a venda dos direitos de imagem da categoria às televisões e circuitos mundo afora. Só para você ter uma idéia, essas perdas da McLaren somam aproximadamente todo o orçamento da Sauber para esse ano.
Com isso a equipe multicaMpeã de Senna, Prost e Hakkinen começa 2016 dependendo fortemente do dinheiro dos poucos outros patrocinadores, da Honda (que contribui anualmente com cerca de 100 milhões de euros segundo as estimativas da Autalia) e possivelmente da Holding McLaren, que inclui a divisão de carros esportivos de rua, colocando mais pressão para uma campanha mais positiva na próxima temporada, pois isso ajudaria os ingleses a reverter esse quadro arregimentando novos apoiadores e marcando mais pontos para subir na tabela do campeonato de construtores e para isso a Honda precisa reagir com grande vigor aos reiterados problemas de durabilidade e potência enfrentados nesse ano.
Sem motivo para alarme. A Honda banca a diferença. Os japoneses são determinados e organizados. Ademais, dinheiro não falta. Aconteceu a mesma coisa no retorno da fábrica nos anos de 1983 (bancou a extinta Spirit), 1984 a 1987 (bancou a praticamente a Williams), e, de 1988 a 1992 (bancou a mesma Mclaren). Tudo dará certo.
Eu vi a determinação deles de 2006 a 2008, no primeiro sinal de aperto financeiro pularam fora com o rabo no meio das pernas, mesmo sendo avisado pelo Ross Brawn que o carro para 2009 era promissor, só que não tinham motor decente. Foi só colocar um motor Mercedes no carro de 2009 e a Brawn foi campeã.
A Honda só fez fiasco com seus motores de 2006 a 2008, só regrediu, 4o, 8o e 9o lugar respectivamente.
Elizandro, os anos em que a Honda resolveu ter equipe própria, na minha opinião, foram anos bem atípicos para a mesma na Fórmula 1. Entraram numa gelada monstruosa, pois, era uma equipe própria, mas sob a administração dos ingleses. Gastaram “como se não houvesse amanhã”.
Dizem que a brincadeira girou, naqueles anos, em torno de 2,0 bilhões de dólares. Muito dinheiro!!!
Não foi diferente na sua primeira incursão, como equipe própria, na década de 60. Foram vários anos e apenas 01 vitória.
Poucos têm conhecimento, mas o carro Brawn GP001, de 2009, foi todo desenvolvido com recursos da Honda, mas, por conta da determinação do novo Conselho instituído naquele ano – na Honda -, ocorreu o imediato corte de recursos para o programa de Fórmula 1, na época. São acertos e erros administrativos. Faz parte do jogo. Não achas?
Assim, eu reitero que são determinados. Porque não?
Repito, eles ganharam praticamente tudo na Williams (86 e 87) e na Mclaren (88,89, 90 e 91). Inclusive, Nelson Piquet e Ayrton Senna ganharam 4 títulos com a Honda. Não é pouca coisa! Contudo, é claro, há períodos de adaptação.
A própria Mercedes, equipe que domina atualmente a “nova tecnologia” de motores, sofreu em 2010, 2011, 2012 (inclusive com Schumacher ao volante). Passou apenas a ter um rendimento “minimamente digno” em 2.013.
Por outro lado, em caminho inverso, a Renault, que “empurrou” a Rede Bull para o títulos de 2.010 a 2.013, de forma arrasadora e consecutiva, vem sofrendo, desde 2.014, com as novas tecnologias que devem ser empregadas nas novas “unidades de potência” (mais conhecidas como motores).
Enfim, os japoneses da Honda, além de serem competentes, tem à disposição recursos financeiros para a obtenção do sucesso. Não ainda para 2016, mas 2017 vão começar a dar trabalho.
Os tempos áureos dos japoneses já passou há muito tempo! Sua última incursão no circo da F-1 (2006 a 2008) mostrou que eles não dominam mais a tecnologia para serem competitivos nesta categoria. Gastaram horrores e não obtiveram sucesso! Não creio que eles consigam dar uma reviravolta em 2016, mesmo torcendo para isso!
Os parâmetros da F1 mudaram, antigamente se gastava pouco no motor (Ford X Ferrari), depois que entrou os turbos começou a crescer os gastos com a Renault, BMW, Porsche e principalmente a Honda que segundo o Piquet gastava 25 milhões de dólares/ano no seu motor nos anos 80. A Porsche quando voltou em 1990 com seu aspirado só fez fiasco, Honda também, o investimento da Honda em 2008 era 1/3 dos da Ferrari e McLaren, hoje as coisas mudaram. Ferrari e principalmente Mercedes inflacionaram o mercado de motores. Muitos dizem que a Mercedes em 3 anos teria investido quase 1 bilhão de dólares no seu motor, são 450 funcionários contra apenas 250 da Renault. O dinheiro é 80% de um F1.
94 milhões ou 34 milhões?
34 em patrocínios mais 60 da FOM = 94 milhões
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