A tradicional fabricante Cosworth Engineering declinou ao convite da FIA de criar um motor alternativo para a Fórmula 1 em 2017. A marca esteve presente na categoria até o fim da era dos V8 aspirados em 2013, quando forneceu motores para a Marussia (até 2010 fornecia para Williams, Lotus e HRT, perdendo um cliente por ano até sair).
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A razão da desistência da marca dessa empreitada da FIA é simples: Os custos com o programa de desenvolvimento não se justificam quando comparados aos possíveis retornos financeiros, visto que teriam que criar um projeto desde a estaca zero, diferente das rivais Ilmor e AER que já tem projetos bem similares na Fórmula Indy e na classe LMP1 da WEC, respectivamente.
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Além disso, contam ao jornalista inglês Adam Cooper, também analisaram os potenciais clientes e só acharam a Red Bull, que está sem um contrato de longo prazo assinado e assim concluíram que não valia o risco. Ao final, Kevin Kalkhoven, sócio da marca ainda acrescentou um pertinente comentário sobre a competitividade desses novos motores em relação aos atuais híbridos que serão mantidos: “Como eles (da FIA) vão gerenciar a equalização de desempenho desses dois tipos de motores é algo completamente confuso.”
Fico muito feliz em ler reportagem que a mídia não fornece com um simples comentário ..
A Cosworth não éh burra, ela já sacou que esse papo de motor alternativo é utopia… Essa conversa está sendo muito mais para poder botar pressão nas montadoras quanto ao dinheiro cobrado por essas unidades de potência e pelo relaxamento das regras de desenvolvimento.
Concordo com vc, mesmo a RedBull como possível cliente com que motor correria em 2016? Se for como estão falando, um motor Renault preparado pela Ilmor, vão investir milhões para usar um só ano?