Ora que surpresa… As três primeiras posições da corrida já estavam definidas desde a classificação de ontem em mais uma demonstração cabal de superioridade e tédio da Mercedes e Verstappen à reboque.
Como sempre digo, ainda bem que da terceira posição para trás as coisas costumam ser mais movimentadas! Vejamos agora como foi a corrida para cada uma das dez equipes que disputaram o Grande Prêmio da Bélgica de F1 de 2020:
MERCEDES: Mais do mesmo, com Hamilton ficando na ponta do começo ao fim sem ser ameaçado por ninguém, nem Bottas, que apenas o comboiou, sem ameaçar ou ser ameaçado. Nem o safety-car mudou o quadro.
RED BULL: Vertstappen fez o que pode e segue se destacando como o melhor do resto. Albon largou de uma posição melhor, mas mais uma vez sequer se aproximou do rendimento de seu companheiro, quem sabe em parte pela estratégia de pneus diferente e menos feliz, sendo superado, na pista, pelas duas Renault.
RENAULT: Deram um notável salto de qualidade também em ritmo de prova em relação às ultimas corridas, com Ricciardo passando e abrindo de Albon e Ocon conseguindo, na última volta, também superar o rival. O australiano ainda conseguiu o ponto extra pela volta mais rápida. Com isso encostaram na Ferrari na tabela de pontos.

McLAREN: Sainz, ainda perseguido pela má sorte desde que assinou com a Ferrari (talvez por isso?) nem largar conseguiu, por causa de um escapamento quebrado…
Norris não fez grande largada mas aos poucos ganhou algumas posições e chegou num bom sétimo, que poderia ser sexto se tivesse mais uma volta, pois Albon estava cada vez mais lento e logo à sua frente.
A equipe deu relativa sorte com o mau desempenho da Racing Point e assim reassumiram a terceira colocação na tabela (veja abaixo) mesmo com um carro à menos.
ALPHA TAURI: Gasly, eleito melhor piloto da corrida, mostra mais uma vez grande combatividade pelo carro que tem. Não fosse o safety-car, sua estratégia poderia tê-lo colocado ainda mais à frente na bandeirada. Kvyat fez uma corrida normal e sem erros, mas que ante ao brilho do companheiro, não ajuda muito a lustrar sua imagem para ficar em 2021.
RACING POINT: Com seu desempenho oscilando mais que gangorra, dependendo da pista, dessa vez foram bem discretos nos resultados, com Stroll apagado e Perez numa estratégia de trocar os pneus macios velho só depois da saída do safety-car jogando-o para último, que nem ele mesmo entendeu, mas sabe que não o ajudou.
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ALFA ROMEO: Kimi Raikkonen mostra que ainda tem o gabarito que lhe levou ao título em 2007 e mesmo com um carro notadamente limitado, chegou à frente das duas Ferrari no braço. Giovinazzi rodou e bateu sozinho e sua roda solta ainda tirou Russell da corrida, uma pena.
FERRARI: A pior corrida da equipe italiana esse ano e quiçá, em muitos anos, com seus dois carros longe da zona de pontos por deméritos próprios. Vettel ainda conseguiu chegar à frente de Leclerc – que fez boa largada mas depois foi sendo escalado – pois fez uma parada à menos. Só quero ver em Monza com suas longas retas, já nessa semana.
HAAS: com seus dois pilotos sofrendo pelo carro ruim e motor deficitário, não tinham muito o que fazer. Magnussen chegou atrás da Williams de Latifi e Grosjean errou a freada da La Source na última volta e com isso permitiu a aproximação de e subsequente ultrapassagem de Leclerc, senão ainda levava para casa esse discutível troféu.
WILLIAMS: Ainda sofrendo de não ter em corrida a mesma paridade de desempenho com Alfa Romeo e Haas das classificações, ainda conseguiu ver Latifi à frente de um carro da equipe americana, mas também viu Russell, que estava melhor colocado, sair da corrida sem culpa alguma pela batida de Giovinazzi. Vamos ver se com os novos donos endinheirados eles ganham um eficiente novo pacote aerodinâmico ainda esse ano.
Abaixo as tabelas de pontos atualizadas!



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