Com a crise gerada pelo Coronavírus, mesmo com os aportes recebidos dos investidores, a McLaren decidiu se desfazer de sua sede, famosa por seu desenho espetacular e futurista.

As instalações, que além da sede dos escritórios do grupo ainda abrigam as fábricas da equipe e da unidade de carros esportivos onde no total 4.000 pessoas trabalham, deverá ser vendida por 200 milhões de libras, o que dá na cotação de hoje 1,37 bilhão de reais.

A ideia da equipe é demitir cerca de 1.200 funcionários, vender o conjunto de prédios com o terreno mas manter tudo onde e como está, já negociando ao mesmo tempo com os eventuais novos compradores um contrato de aluguel (leaseback) de muitos anos.

O esforço é para manter o caixa do grupo positivo num momento de crise global e queda nas vendas e produção, lembrando que em junho eles já receberam 150 milhões de libras num financiamento feito por pelo Banco do Bahrein, que é seu sócio majoritário.

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O porta voz da McLaren declarou ao jornal City A.M.: “A potencial venda e leaseback de nossa sede global e a indicação de bancos para nos aconselhar sobre uma reestruturação de dívida e aumento de capital fazem parte da estratégia abrangente de refinanciamento que anunciamos no início deste ano.

Com base nas medidas de curto prazo que implementamos durante o verão, essas iniciativas irão gerar um balanço patrimonial mais forte e garantir que o Grupo McLaren tenha uma plataforma sustentável para crescimento e investimento de longo prazo…”

Por fim, ele acrescentou a parte que reitera a intenção de ficarem onde estão, fisicamente “…o Campus McLaren, que inclui o McLaren Technology Center, o McLaren Production Center e o McLaren Thought Leadership Center, é uma instalação icônica de classe mundial que continuará sendo nossa casa no futuro.”