
Por enquanto, é assim que parece estar se encaminhando a situação de pilotos e equipes para a temporada de 2021, que deveria ser a da estreia dos novos carros com efeito solo, mas que por força da pandemia verá a continuidade do uso dos modelos atuais, apenas atualizados, jogando para 2022 a chegada do tão aguardado novo regulamento técnico:
MERCEDES:
Valtteri Bottas – confirmado – Conseguiu estender seu contrato por mais um ano, mas apenas por esse periodo. Ano que vem será reavaliado para 2022
Lewis Hamilton – a confirmar – Ele está negociando a renovação de seu contrato com a equipe. Deve ocorrer, mas vai que não acontece. Não faltariam equipes dispostas a rever compromissos assumidos com outros pilotos para dar lugar ao inglês.
RED BULL:
Max Verstappen – confirmado – Ele tem contrato até o fim de 2023, mas haveriam cláusulas que permitiram sua saída caso a equipe não cumpra com algumas metas de resultados, que não sabemos quais são.
Alexander Albon – a confirmar – Ele teria forte apoio do maior acionista da Red Bull, que também é tailandês e apesar de uma temporada muito abaixo da de Vertappen ainda é o favorito para ficar na vaga.
FERRARI:
Charles Leclerc – confirmado – Tem contrato por muitos anos e é a grande aposta da equipe para o futuro da equipe, que dispensou Vettel num claro sinal de preferência pelo monegasco
Carlos Sainz Jr. – confirmado – Também tem contrato por pelo menos 2 anos e foi parece que não foi chamado com a obrigação de brilhar, mas sim para ser um rápido e equilibrado pontuador.
ASTON MARTIN:
Lance Stroll – confirmado – Filho do dono, teria um contrato “inquebrável” e seus resultados também afasta ao menos à curto prazo a possibilidade de um afastamento.
Sebastian Vettel – confirmado – Recém anunciado para 2021, também deve ter opção para 2022, mas possivelmente teria mais flexibilidade em conseguir sair caso vaga melhor apareça.
McLAREN:
Daniel Ricciardo – confirmado – O australiano foi trazido por um belo valor da rival Renault e certamente também tem um contrato que lhe dá tranquilidade de mais de uma temporada junto à equipe inglesa.
Lando Norris – confirmado – Jovem “criado” pela equipe, tem vaga na equipe até no mínimo o fim de 2022, algo que só mudaria caso seu desempenho se mostrasse repetidamente desastroso, como o de Joylon Palmer na Renault em 2017.
RENAULT:
Fernando Alonso – confirmado – Tem contrato até 2022, quando terá 41 anos e é a grande aposta da equipe para voltar a vencer.
Esteban Ocon – confirmado – Apesar de seu desempenho mediano esse ano conforme analisei nesse post do primeiro link abaixo, o francês vai continuar por lá ano que vem. Para 2022 a história pode ser outra.
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ALFA ROMEO:
Kimi Raikkonen – a confirmar – O veterano teria prioridade em escolher se segue ou se deixa a equipe (e a categoria) ao fim desse ano. O jornal Blick, da Suíça diz que ele vai continuar no ano que vem, o piloto nega que já tenha batido o martelo.
Mick Schumacher / Antonio Giovinazzi – a confirmar – Assim como Kimi, Giovinazzi tem feito um ano bastante honesto com o fraco carro que tem, mas talvez a Ferrari prefira explorar o maior potencial do alemão, tanto por sua liderança no campeonato da F2, como pela evidente força do seu sobrenome.
ALPHA TAURI:
Pierre Gasly – a confirmar – O vitorioso francês tem feio um grande ano na equipe e seria cotado para voltar à Red Bull, mas esse não parece o caminho das coisas hoje. A chance maior é ele ficar onde está, salvo se conseguir uma vaga melhor fora do universo da Red Bull, o que está dificil para 2021.
Daniil Kvyat / Yuki Tsunoda – a confirmar – Apesar de conseguir alguns bons resultados, por vezes melhores até do que os de Gasly, o russo é tido como virtualemente fora para o ano que vem, com o japonês sendo o favorito para o seu lugar, cacifado por seu atual terceiro posto na tabela da F2 e forte apoio da Honda.
HAAS:
Kevin Magnussen – a confirmar – O rápido e por vezes explosivo dinamarquês é tido como favorito a seguir numa das vagas no ano que vem, mas ainda não assinou nada e pode até rodar caso os argumentos dos postulantes abaixo soem muito encantadores para equipe.
Romain Grosjean / Sergio Perez / Nikita Mazepin– a confirmar – Grosjean tem se saído mal num ano ruim da equipe quando comparado ao seu companheiro e por mais que a Haas o tenha mantido em anos anteriores, nesse parece que sua dispensa pode mesmo ocorrer, com o experiente Perez e seus bons resultados na Racing Point como favorito para o posto, mas com o russo Mazepin como concorrente de peso devido aos seus fortes patrocinadores. O mexicano também traz os seus, mas uma boa parte já fica comprometida para cobrir o salário dele, tido como próximo aos 8 milhões de dólares.
WILLIAMS:
George Russell – confirmado – O rápido inglês protegido da Mercedes que tem salvado a equipe nas classificações, mas que não consegue repetir a dose nas muitas voltas das corridas, segue onde está no ano que vem, já que não conseguiu o lugar de Bottas.
Nicolas Latifi – confirmado – É outro que faz o que pode com o carro que tem – ainda que com resultados menos vistosos que os de seu companheiro e segue onde está, por ter contrato e pela força dos patrocinadores que traz para a equipe – a não ser que chegue alguém disposto a pagar mais, algo improvável em se tratando da pior vaga do grid.
CORRENDO POR FORA:
Nico Hulkenberg – Desde o começo do ano quer voltar. O experiente mas ainda relativamente jovem piloto conseguiu correr 2 corridas na Racing Point quando Perez deu positivo para Covid-19 e mostrou que está bem afiado para voltar. A questão é que grande parte das vagas que lhe interessariam mais (as melhores) já parecem encaminhadas.
Sergio Sette Câmara – o atual piloto reserva das duas equipes do grupo Red Bull espera conseguir sua chance no ano que vem, quem sabe no lugar de Kvyat, mas não conta muito com isso e já está se encaminhando com a Fórmula E.
Robert Schwartzman – Outro protegido da Ferrari, assim como Mick Schumacher, o russo está em quinto na F2 e pode até entrar na disputa por uma vaga na Alfa Romeo ou quem sabe na Haas, mas a prioridade do grupo italiano deve ser mesmo Schumacher com o russo seguindo na F2 por um segundo ano, como fez o alemão.
Pietro Fittipaldi – Ele é o piloto reserva da Haas e também gostaria de ser titular no ano que vem, mas pelo menos por enquanto não aparece como um dos mais cotados para conseguir a vaga na equipe americana.
José Inácio:
Há a possibilidade da F-1 ter mais um piloto negro? É lamentável termos apenas o Lewis Hamilton da Mercedes.
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