
O famoso super iate do tricampeão Nelson Piquet, Pilar Rossi – que diz a lenda, teria sido originalmente batizado de Suruba, mas não recebeu liberação para registro com esse nome – infelizmente, virou sucata, como você vai ver a seguir.
Outrora uma figura presente em badalados destinos náuticos da costa mediterrânea europeia e do Caribe, o barco que começou sua história como um monocasco a motor com 33 metros (110 pés) construído em 1989 pela australiana Alucraft literalmente foi crescendo ao longo dos anos.
Em 2004 ele foi reformado e ampliado, ganhando dois pequenos cascos secundários laterais e depois um aumento do comprimento da sua proa, transformando-se num trimarã de 45 metros (147 pés) de proa reta (fotos abaixo) pelas mão do estaleiro brasileiro Inace.
Poucos anos depois, numa segunda rodada de modificações profundas, cresceu novamente, ganhando dois enormes mastros para velas e teve seu casco novamente espichado, chegando a impressionantes 64,5 metros de comprimento (211 pés), voltando a ter uma proa inclinada e configurando-se num singular hibrido de veleiro também movido a motor.

Nessa reforma, sua última, já contava até com uma mini piscina na popa e academia de ginástica entre outros mimos (veja na foto de Nelsinho abaixo).
Infelizmente, apesar de sua rica história e do carinho do dono, a manutenção do velho barco que está registrado nas ilhas Cayman em nome de uma empresa estrangeira, estava ficando muito cara e mais do que isso, conforme foi envelhecendo e seu casco tão modificado ficou comprometido, a necessária grande reforma (que estiva nos planos) acabou não sendo financeiramente viável.
Assim, Piquet foi obrigado a tomar a dura decisão de se desfazer do barco, e a melhor forma foi retalhar e vender seus pedaços como sucata em um estaleiro em Camocim, Ceará, onde já se encontrava estacionado há algum tempo.
Dessa forma melancólica, mas realmente prática, foi encerrada a carreira de mais de 30 anos de história do barco, cujo ocaso você pode entender em mais detalhes numa matéria feita da revista Náutica, clicando aqui. Confira abaixo as fotos da evolução e do fim do barco… Clique nas imagens para ampliá-las.






🥶QUAL FOI O GP MAIS FRIO DA HISTÓRIA? 🥶 ESSE RECORDE PODE CAIR AGORA!
NIKI LAUDA ACELERA UM FÓRMULA 1 MODERNO E…
A FÓRMULA 1 FICOU MUITO CARA E COMPLICADA
DANÇA DAS CADEIRAS 2021 – TADAS AS 20 VAGAS DA F1 ANALISADAS
Q tristeza. Era lindão mesmo.
Obrigado pela história, J. Inácio!
Era lindo sim, mas no fim das contas devia ser muito caro reformá-lo de novo. E quem sabe Nelsão não aparece com outro barco em breve!?
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Conheci essa embarcação quando trabalhava no Principado de Mônaco. Era impecável em questão de manutenção. Uma pena ter chegado em um fim tão drástico.
Será que Nelson terá outro barco?
Tudo na vida tem princípio, meio e fim.
Até mesmo nós.
Amor pela água ou ostentação ? “Big boat, big problem”, frase do circunnavegador Evghenny, que tinha um barco minusculo
Não sei se a informação é verídica, pois estive em Camocim há dois anos atrás e o barco estava em perfeitas condições de navegar. Em dois anos acho que não poderia ter deteriorado tanto.
Bom, as imagens falam por si e na outra matéria em anexo você lê o relato dos envolvidos na desmontagem…
Pelo q sei ele teve 2 iates o Gostosa1, que foi avariado no Caribe, em st.Marteen, após um furacao. Ai comprou outro, batizando-o de gostosa2.
Que interessante! Além do Pilar Rossi? Sabe se isso foi antes dele ou em tempos recentes?
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