F1 no limite da aderência

Hoje a Fórmula 1 está com um problema: Os carros atuais geram muita pressão aerodinâmica e com isso os pneus, feitos sempre para operar no limite máximo da aderência estão sob muita pressão, metafórica e literalmente.

O grande problema é que a Pirelli, única fornecedora de pneus da categoria (a Michelin já disse que queria voltar para justamente para concorrer, mas aí a Pirelli só fica sozinha, senão vai embora), de olho no constante aumento da pressão aerodinâmica dos carros da Fórmula 1 conforme eles evoluem, havia planejado pneus novos, mais resistentes às forças laterais, para esse ano, só que as equipes não gostaram e ficaram com os de 2019.

Só que eles não seguram o aumento da pressão aerodinâmica dos carros atuais e com isso, para não começarem à estourar a fabricante elevou a pressão mínima obrigatória em todas as pistas, o que acaba também afetando o desgaste, mas não havia o que fazer.

Não havia mas haverá: Para 2021 estão previstos novos pneus, gostem as equipes ou não e ainda algumas pequenas modificações técnicas nos carros atuais, obrigatoriamente os mesmos que serão usados ano que vem, como diminuição do tamanho do assoalho (e a McLaren também já o testou, conforme mostrei AQUI). Com isso espera-se que esses pneus aguentem até a estreia do novo regulamento técnico de 2022.

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Sob esse novo regulamento, os novos carros serão significativamente diferentes, com assoalhos mais “profundos” pela volta do efeito-solo, redesenho das laterais, novas asas dianteiras e traseiras e limitação máxima de entre-eixos. Além disso, teremos a estreia das aguardadas rodas aro 18 com pneus de perfil mais baixo (em teste também pela McLaren na imagem acima) no lugar dos atuais “gordinhos” calçados em aro 13.

Esta mudança em especial tem mais fins estéticos do que de desempenho, já que não fará os carros mais rápidos e também terá grande impacto técnico e aerodinâmico, visto que esses pneus, diferente do que vemos com clareza na foto abaixo, se deformam bem menos, são mais duros em sua construção e trazem à reboque cerca de 27 quilos a mais para os carros, graças às rodas maiores.

Com tudo isso, apesar de todo o avanço técnico inerente à categoria, deveremos ter uma Fórmula 1 cerca de 2 segundos mais lenta que a atual, sobretudo se o tal completo congelamento da evolução dos motores ocorrer, como já advogam algumas equipes. A ver. Clique nas imagens para ampliá-las!

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3 respostas para F1 no limite da aderência

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