Todos se lembram de Ayrton Senna na maioria das vezes ou usando seu indefectível capacete amarelo com faixas azul e verde ou com seu boné azul do Banco Nacional, à venda até hoje, quando nem o banco existe mais, certo? Mas teve um ano que ele abriu mão desse poder de escolha sobre o segundo item.
Em 1987, seu último ano de contrato com a Lotus e primeiro com os motores Honda, Senna abriu mão dessa opção para que a equipe a cedesse à possíveis patrocinadores, o que ela fez com a marca de combustíveis francesa ELF.
O salário do piloto naquele ano, ainda sem a adição de benefícios por pontos conquistados (4 mil dólares por ponto) ou bônus, foi de 1,5 milhão de dólares. No apêndice 6 do contrato daquele ano, ainda a respeito do boné, aparece:
“Em consideração aos esforços da Lotus por recursos, a Ayrton Senna Promotions concorda que o piloto usará um boné que a equipe definir em áreas públicas dos circuitos, testes, eventos com a imprensa e entrevistas de televisão, substituindo o boné do Nacional que ele usou em 1986. Continua a obrigatoriedade pelo uso do boné da Goodyear nas cerimônias de pódio.”
Ainda assim, se você vasculhar bem o velho boné ainda apareceu algumas raras vezes, sobretudo em algumas entrevistas para a mídia brasileira e esse período de exceção foi apenas por esse ano, como sabemos, já que na McLaren no ano seguinte o nome e logo do banco brasileiro voltaram a aparecer até sua temporada final na Williams.
Aliás, se quiser ler mais detalhes do contrato original de Ayrton Senna de 1987 pela extinta equipe inglesa Lotus, ele está disponível na íntegra, em inglês, clicando aqui!
MERCEDES NÃO VAI MAIS FORNENCER SAFETY/MEDICAL CAR DA F1?
PORQUE HÁ MENOS ULTRAPASSAGENS “NATURAIS” NA F1?
NUMEROS DE HAMILTON = SENNA + PIQUET + FITTIPALDI + BARRICHELLO + MASSA + PACE?
Pingback: Compre seu carro de Fórmula 1 | JOSEINACIO.COM
Pingback: As 4 casas de Ayrton Senna hoje | JOSEINACIO.COM
Pingback: Sobre a Stock-Car na Band e Sportv | JOSEINACIO.COM