Despedida da Racing Point, que venha a Aston Martin

No fim desse ano mais um ciclo se encerra: a Racing Point aposentará seu título (sem graça nem originalidade, diga-se) para a volta da Aston Martin à Fórmula 1.

Sim, volta, pois se aventuraram em algumas corridas em 1959 e 1960, usando um carro projetado de 1957, mas cuja estreia foi sendo adiada pelo foco nas 24 Horas de Le Mans (que venceram) e com isso tiveram resultados ruins.

De toda forma será o sexto nome dessa equipe com sede em Silverstone, que em suas outras vidas já teve outros nomes e muita história, como você verá abaixo:

1991 a 2005 – Estreando como Jordan Grand Prix, onde fez fama e lançou muito pilotos importantes como os irmãos Schumacher, Barrichello e Irvine e ainda tendo outros como Fisichella, Damon Hill, Alesi e Frentzen, venceu 4 corridas e conquistou 24 pódios ao longo de 250 GP’s até ser vendida, já em franca decadência.

2006 – Foi rebatizada de Midland, usando basicamente uma versão revisada e melhorada do carro de 2005. Foi uma equipe de vida curta e desempenho pálido, sem marcar ponto algum em seus 18 GP’s. Quando seu novo dono percebeu a fria que era ter uma equipe independente na categoria sem apoios de peso, vendeu antes mesmo do fim do ano para uma marca de carros esportivos da Holanda.

2007 – Virou Spyker e com seus donos holandeses e carro laranja, foi uma evolução em relação ao ano anterior, marcando ao menos um ponto e antes do fim dos 17 GP’s daquele ano, mas como as finanças do grupo principal balançando, novamente foi vendida, agora para um grupo indiano.

2008 a 2018 – Como Force Índia (consideradas algumas mudanças ligadas a esse nome ao longo dos anos), foi a segunda fase mais longeva do grupo, com 212 GP’s de história e 6 pódios, tendo pilotos como Sutil, Perez e Hulkenberg entre seus destaques. Mas, de novo, seus donos enfrentarem dificuldades financeiras (e legais!) e tiveram a equipe comprada à força, digamos assim, pelo grupo de Lawrence Stroll.

2019 a 2020Racing Point era o novo nome da equipe e com o apoio financeiro dos novos donos e parceria técnica mais direta da Mercedes, teve uma melhora de resultados significativa com a dupla Perez e Stroll, alcançando 4 pódios e com o mexicano, a vitória no Sahkir, com um carro “B” da marca alemã. No total, terão disputado 38 GP’s.

2021 a ???? – Já visando o futuro como Aston Martin, contrataram um ex-campeão em fase difícil, num movimento parecido com o que a Jordan fez em 1998 com Damon Hill, garantindo assim os holofotes da mídia e a atenção do público e quem sabe novos patrocinadores. Só espero que, diferente do inglês, o alemão mostre-se bastante motivado e competitivo até o fim de seu contrato!

E sim, a imagem acima é uma projeção meramente ilustrativa, uma das muitas que circulam na internet, já que ainda não se sabe qual será o visual dos novos carros, só que terão o famoso tom racing green na sua paleta de cores. De todas a montagens que eu vi, essa uma das que mais gostei, mesmo não usando o tal tom verde.

Enfim, será uma nova equipe (até a sede deve ser outra em 2022), mas com bons recursos financeiros e técnicos e com raízes bem fincadas num histórico de 535 Grandes Prêmios disputados ao longo de suas “seis vidas”, isso sem contar aquelas poucas corridas apagadas dos anos 50. Boa sorte!

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5 respostas para Despedida da Racing Point, que venha a Aston Martin

  1. David Antônio Ferreira Amaral disse:

    Feliz com a volta do blog!
    Só hoje percebi!
    O melhor do segmento!

    Espero que Seb volte a Boa fase na Aston Martin

    Abraços

  2. Pingback: Prost e Schumacher desfilando pelas ruas de Paris | JOSEINACIO.COM

  3. Rodrigo Souza disse:

    Olá,
    Uma pequena correção. O correto, segundo as regras ortográficas mais aceitas seria GPs e não GP’s como foi escrito por todo o texto. Qualquer sigla, mesmo as que terminem com a consoante S, em sendo usada para expressar plural, deve ser sucedida de s minúsculo. Ex.: DVDs, TVs, GPs, PMs, BRs, UBSs (unidades básicas de saúde), etc…

    Abraço,

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