Ao final dessa conturbada temporada 2020 da Fórmula 1, teremos um ano de muitas despedidas, algumas definitivas, outras possivelmente temporárias, quem sabe. Isso sem falar numa segunda categoria de despedidas, as de equipe. No total temos 12, isso sem contar a volta de Fernando Alonso, que “se despede” da aposentadoria. Aqui vão elas:
Sergio Perez / Alex Albon: Só um deles vai correr no ano que vem. Se a Red Bull escolher Albon, teremos o aguerrido e vitorioso Perez como dispensado da Racing Point, que por sua vez decidiu ficar com o filho do dono e com Vettel. Se quem for o escolhido for o mexicano, aí Albon, que vem de mais uma temporada bastante irregular com muitos erros ainda que num fim de ano melhor, seria apenas o piloto reserva.
Daniil Kvyat, Apesar do seu fim de ano melhor, dever ser muito pouco para manter seu assento, que vai para o novato japonês Yuki Tsunoda. Deve tentar voltar em 2022, mas não conta com grande apoio financeiro para lhe ajudar nessa empreitada
Pietro Fittipaldi: Estreou e relativamente bem, graças ao infortúnio de Grosjean, mas já se despede da condição de titular, já que suas chances de consegui uma vaga de titular para 2021 são remotas. Deve tentar seguir como piloto reserva da Haas e conseguir uma vaga na Fórmula Indy
Romain Grosjean: Aposentado da categoria após ter alguns bons momentos, mas sofrer pelos dois últimos anos na Haas, para dar lugar ao novato Mick Schumacher, que conta com o apoio da Ferrari.
Kevin Magnussen: Exatamente na mesma situação que seu companheiro francês, só que seu lugar vai para o discutível Nikita Mazepin, cujo pai é um bilionário russo que fez sua fortuna de forma controversa.
Renault: A marca francesa se despede da categoria depois de 400 GP’s disputados, somando todas as suas fases nas pistas desde os anos 80, 2000 e dos últimos anos pós Lotus, para dar lugar à sua subsidiária esportiva Alpine.
Racing Point: A equipe que já foi Force Índia e Jordan, sai de cena para a entrada da sua sexta encarnação (conheça todas elas AQUI), a famosa marca inglesa Aston Martin.
Família Williams: Os fundadores da equipe que levam o mesmo nome saíram definitivamente de cena em setembro, após vendê-la a um fundo de investimentos, o Dorilton Group. A verdade é que depois do voo de galinha no início da era hibrida, onde capitalizaram o melhor motor Mercedes, eles entraram numa espiral vertiginosa de queda sob o comando da filha de Frank, Claire. Esse ano não pontuaram pela primeira vez.
Nico Hulkenberg: outro que, como Pietro, só correu esse ano (3 corridas, mas não largando em uma por quebra de motor na volta de alinhamento) pelo infortúnio de seus titulares Perez e Stroll, que pegaram Covid-19. Se despede de 2020 com certa dose de sorte, já que nem era para ter corrido esse ano. Também corre por fora pela vaga de Albon, mas pela disposição das peças no tabuleiro, deve seguir de fora.
Agora vamos para outra categoria de despedidas, as de pilotos que continuarão na categoria mas dirão adeus às suas atuais equipes:
Carlos Sainz Jr.: Sai da McLaren e entra na Ferrari, no lugar de Vettel. Deve encontrar um carro melhor que o da dupla Vettel/Leclerc desse ano, já que os italianos prometem um motor novo e mais potente para o ano que vem, mas terá no monegasco uma dura pedreira à enfrentar
Daniel Ricciardo: Ele entra no lugar de Sainz na McLaren, num movimento que muitos julgam ser um passa para o lado, se é que não para trás, já que a Renault esse ano mostrou grande força e tem mais condições financeiras por ser uma equipe de fábrica. De toda forma, a McLaren terminou na frente, sobretudo devido à sua maior regularidade
Sebastian Vettel: O tetracampeão sai em baixa da Ferrari, depois de um ano terrível da equipes mas onde ele em particular, não mostrou fazer frente à Leclerc com o mesmo equipamento ruim. Vai para Aston Martin ganhando bem menos, mas ainda assim bastante mais do que seu desempenho desse ano faria por merecer. É possivelmente a chance final dele reencontrar sua motivação e reafirmar-se entre os melhores do grid.
OS 3 DIFERENTES CAPACETES DE SENNA EM 1994, SEU ÚLTIMO ANO
ANÁLISE “EQUIPE-POR-EQUIPE” DO GP DE ABU DHABI
Tem a despedida da globo também
Bem lembrado, mas isso é só jogo de cena, anote aí, a F1 vai continuar lá!
Pra mim a Globo/Sportv continua
…. E A POSSÍVEL VOLTA DOS SÁBIOS COMENTÁRIOS DO MAIOR COMENTARISTA DE AUTOMOBILISMO MUNDIAL, O GRANDE REGINALDO LEME, SEM A PRESENÇA DO “CAGÃO” BUENO (RIP) ….!!!!!!!
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