Fórmula 1 “de volta” à São Paulo (e à TV Globo)

A volta dos que não foram. Hoje a Fórmula 1 anunciou que a Fórmula 1 seguirá ocorrendo em Interlagos pelos próximos 5 anos, com possibilidades de renovação por mais 5 , até 2030. Em paralelo, em negociação ainda não finalizada, a transmissão da categoria deve mesmo seguir na Rede Globo, num formato parecido com atual.

Se uma parte já é oficial e sacramentada, a da corrida, que apenas mudará de nome para “GP São Paulo” alegadamente porque aquela turma “controversa” da Rio Motorsports deteria os direitos de negociar o “GP Brasil”, a outra já está bem encaminhada, que é a da transmissão.

Leia a nota original clicando AQUI

Segundo o sempre bem informado colunista de TV Flávio Ricco, a Fórmula One Management da Liberty Group teriam chegado a um acordo financeiro mais interessante para a Rede Globo, que se comprometeria a passar parte das corridas na TV aberta e as que assim não ocorressem, seriam transmitidas pelo canal a cabo SporTV, como já ocorre.

Não se sabe ainda se na prática quantas corridas à menos haveriam na tela TV Globo do que atualmente, mas é uma possibilidade que Ricco aborda, lembrando que o calendário do ano que vem será o maior da história, então teremos que aguardar o anuncio oficial, em ele de fato ocorrendo, para conhecermos mais detalhes desse arranjo.

Em se confirmando tudo isso, o que aprendemos? Que essa turma da Rio Motorsports, apoiada por Bolsonaro (lembra que ele disse que havia“99% de chances da F1 ir para o Rio em 2021”?), é só espuma e nada de concreto, tanto em relação à construção de um autódromo “sem dinheiro público” no Rio, como às negociações com outros canais para transmitir a categoria por aqui.

Claro, a questão da TV ainda falta o acordo ser assinado, como reforcei algumas vezes neste texto e, sei lá, um SBT da vida por surpreender e levar a parada na última hora, mas a tendência clara é ficar no canal que já está, que já conta com estrutura e experiência comprovada em cobrir a categoria, inclusive porque a Liberty deve ter se cansado dessas aventuras paralelas com parceiros mambembes que não os levaram à lugar algum e 2021 já é logo ali. A ver…

OS 3 DIFERENTES MODELOS DE CAPACETE DE SENNA EM 1994

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Os 3 diferentes capacetes de Senna em 1994

Outro dia – ok, outro ano – apresentei aqui um capacete muito pouco conhecido que Ayrton Senna só usou nos testes da pré-temporada de 1994. Tempos depois – mas também já alguns anos atrás, este modelo foi à leilão. Pois agora trago um terceiro modelo que ele usou aquele ano, também só em testes.

Isso mesmo, Ayrton Senna testou 3 diferentes modelos de capacetes antes de bater o martelo sobre qual usaria na temporada de 1994 na sua nova equipe Williams.

Além de testar o agora já conhecido e leiloado modelo Bell Feuling (foto ao lado) de traseira mais reta e uma aba inferior na frente, comumente usado na Fórmula Indy e posteriormente usado por Schumacher na Ferrari em 1996, Senna também usou o Bell M3 (foto abaixo) e testou um casco da marca japonesa Shoei.

O modelo da fabricante de Tokio, que vemos na imagem principal lá em cima, na realidade já era seu velho conhecido, visto que ele o utilizou ainda na McLaren ao longo da temporada de 1993.

Este era também o modelo predileto do francês Jean Alesi, que o usou pela maior parte de sua carreira, até a marca descontinuar sua linha dedicada ao automobilismo para focar no mundo das motos. Hoje Marc Marquez usa os capacetes japoneses.

Como todos já sabem, no final das contas Ayrton optou por iniciar o ano com o modelo M3, o modelo mais tradicional da americana Bell, mas que infelizmente não o protegeu ao impacto de um braço de suspensão, algo que não ocorreria com os capacetes mais modernos e robustos de hoje.

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As 12 despedidas na Fórmula 1 de 2020

crédito da foto: XPB/Press Association Images.

Ao final dessa conturbada temporada 2020 da Fórmula 1, teremos um ano de muitas despedidas, algumas definitivas, outras possivelmente temporárias, quem sabe. Isso sem falar numa segunda categoria de despedidas, as de equipe. No total temos 12, isso sem contar a volta de Fernando Alonso, que “se despede” da aposentadoria. Aqui vão elas:

Sergio Perez / Alex Albon: Só um deles vai correr no ano que vem. Se a Red Bull escolher Albon, teremos o aguerrido e vitorioso Perez como dispensado da Racing Point, que por sua vez decidiu ficar com o filho do dono e com Vettel. Se quem for o escolhido for o mexicano, aí Albon, que vem de mais uma temporada bastante irregular com muitos erros ainda que num fim de ano melhor, seria apenas o piloto reserva.

Daniil Kvyat, Apesar do seu fim de ano melhor, dever ser muito pouco para manter seu assento, que vai para o novato japonês Yuki Tsunoda. Deve tentar voltar em 2022, mas não conta com grande apoio financeiro para lhe ajudar nessa empreitada

Pietro Fittipaldi: Estreou e relativamente bem, graças ao infortúnio de Grosjean, mas já se despede da condição de titular, já que suas chances de consegui uma vaga de titular para 2021 são remotas. Deve tentar seguir como piloto reserva da Haas e conseguir uma vaga na Fórmula Indy

Romain Grosjean: Aposentado da categoria após ter alguns bons momentos, mas sofrer pelos dois últimos anos na Haas, para dar lugar ao novato Mick Schumacher, que conta com o apoio da Ferrari.

Kevin Magnussen: Exatamente na mesma situação que seu companheiro francês, só que seu lugar vai para o discutível Nikita Mazepin, cujo pai é um bilionário russo que fez sua fortuna de forma controversa.

Renault: A marca francesa se despede da categoria depois de 400 GP’s disputados, somando todas as suas fases nas pistas desde os anos 80, 2000 e dos últimos anos pós Lotus, para dar lugar à sua subsidiária esportiva Alpine.

Racing Point: A equipe que já foi Force Índia e Jordan, sai de cena para a entrada da sua sexta encarnação (conheça todas elas AQUI), a famosa marca inglesa Aston Martin.

Família Williams: Os fundadores da equipe que levam o mesmo nome saíram definitivamente de cena em setembro, após vendê-la a um fundo de investimentos, o Dorilton Group. A verdade é que depois do voo de galinha no início da era hibrida, onde capitalizaram o melhor motor Mercedes, eles entraram numa espiral vertiginosa de queda sob o comando da filha de Frank, Claire. Esse ano não pontuaram pela primeira vez.

Nico Hulkenberg: outro que, como Pietro, só correu esse ano (3 corridas, mas não largando em uma por quebra de motor na volta de alinhamento) pelo infortúnio de seus titulares Perez e Stroll, que pegaram Covid-19. Se despede de 2020 com certa dose de sorte, já que nem era para ter corrido esse ano. Também corre por fora pela vaga de Albon, mas pela disposição das peças no tabuleiro, deve seguir de fora.

Agora vamos para outra categoria de despedidas, as de pilotos que continuarão na categoria mas dirão adeus às suas atuais equipes:

Carlos Sainz Jr.: Sai da McLaren e entra na Ferrari, no lugar de Vettel. Deve encontrar um carro melhor que o da dupla Vettel/Leclerc desse ano, já que os italianos prometem um motor novo e mais potente para o ano que vem, mas terá no monegasco uma dura pedreira à enfrentar

Daniel Ricciardo: Ele entra no lugar de Sainz na McLaren, num movimento que muitos julgam ser um passa para o lado, se é que não para trás, já que a Renault esse ano mostrou grande força e tem mais condições financeiras por ser uma equipe de fábrica. De toda forma, a McLaren terminou na frente, sobretudo devido à sua maior regularidade

Sebastian Vettel: O tetracampeão sai em baixa da Ferrari, depois de um ano terrível da equipes mas onde ele em particular, não mostrou fazer frente à Leclerc com o mesmo equipamento ruim. Vai para Aston Martin ganhando bem menos, mas ainda assim bastante mais do que seu desempenho desse ano faria por merecer. É possivelmente a chance final dele reencontrar sua motivação e reafirmar-se entre os melhores do grid.

OS 3 DIFERENTES CAPACETES DE SENNA EM 1994, SEU ÚLTIMO ANO

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Análise “Equipe-por-Equipe” do GP de Abu Dhabi + Tabelas finais

Corrida chata, sem grandes acontecimentos nem disputas pelas primeiras posições, confirmando que Abu Dhabi segue firme como uma das mais belas mas piores pistas do calendário. Vamos ver como foi a corrida para cada uma das equipes:

RED BULL: Verstappen largou em primeiro e em primeiro chegou, sem ser ameaçado por ninguém. Albon não errou e ainda passou Norris nas primeira voltas, fazendo o que se espera de um segundo piloto.

MERCEDES: Comboiaram burocraticamente Verstappen, com Bottas sempre à frente desde a classificação e com Hamilton resignado, talvez por ainda não estar 100% em forma por causa do Covid-19. Correm com motor levemente “amarrado” para evitar possíveis quebras.

McLAREN: “Melhores do resto” nessa corrida, com seus dois carros pontuando bem, com Norris à frente. Com isso conquistaram o disputado terceiro lugar na tabela de construtores.

RENAULT:
Ricciardo fez uma corrida sólida, ganhando boas posições numa estratégia de parada única e ainda a melhor volta com seu ponto extra. Ocon, que teve que deixar o australiano passar, não foi lá grande coisa, mas passou Stroll no fizinho depois de comboiá-lo a maior parte do tempo. ao menos marcou dois pontinhos.

ALPHA TAURI: Gasly fez um bom trabalho, chegando à frente de Stroll. Kvyat não foi tão bem, sobretudo comparando as posições de largada de ambos. Se despede de forma sem sal…

RACING POINT: Chegaram como favoritos ao terceiro lugar da tabela, mas quebras de motor de Perez derrubaram essa possibilidade, sobretudo quando tiveram que confiar no mediano Stroll, que se não é bobo não está longe de ser gênio também.

FERRARI: Encerram o ano com seus dois carros fora da zona de pontos, numa apresentação canhestra das limitações de seus carros. Leclerc e Vettel eram presa fácil para a concorrência, com o alemão indo bem na primeira parte da corrida mas parece ter jogado a toalha depois do pit-stop, sem ameaçar Leclerc que a essas alturas tinham pneus mais velhos e duros.

ALFA ROMEO: Kimi Raikkonen foi um osso duro para Leclerc, que após muita peleja só o passou na parada de box, quando voltou com pneus novos mas ainda chegou à frente de Giovinazzi, que fez tudo certo e também chegou a figurar em boas posições intermediárias, mas as limitações de equipamento só deixaram essas posições no prato.

WILLIAMS: Como sempre o ritmo de corrida deles é pior que o de classificação. Latifi e Russell ainda tiveram boas disputas, inclusive com as Ferrari, claro que isso era circunstancial, ante à um carro tão ruim. Pela primeira vez na história de 43 anos da equipe, eles não marcaram sequer um ponto.

HAAS: Eram os carro mais lentos do grid, como o resultado final evidencia. A equipe ainda fez Pietro Fittipaldi parar uma vez a mais que Magnussen, por alguma razão que desconheço até o momento. Não fosse isso, chegaria à frente do dinamarquês na corrida final de ambos na Fórmula 1.

Abaixo a tabela completa da corrida e em seguida a posição final de equipes e pilotos nas tabelas de pontos

Imagem

Campeonato de pilotos:
1 Lewis Hamilton 347
2 Valtteri Bottas 223
3 Max Verstappen 214
4 Sergio Perez 125
5 Daniel Ricciardo 119
6 Carlos Sainz Jr. 105
7 Alexander Albon 105
8 Charles Leclerc 98
9 Lando Norris 97
10 Pierre Gasly 75
11 Lance Stroll 75
12 Esteban Ocon 62
13 Sebastian Vettel 33
14 Daniil Kvyat 32
15 Nico Hulkenberg 10
16 Kimi Raikkonen 4
17 Antonio Giovinazzi 4
18 George Russell 3
19 Romain Grosjean 2
20 Kevin Magnussen 1
21 Nicholas Latifi 0
22 Jack Aitken 0
23 Pietro Fittipaldi 0

Campeonato de Construtores:

1 Mercedes 573
2 Red Bull 319
3 McLaren202
4 Racing Point195
5 Renault 181
6 Ferrari 131
7 AlphaTauri 107
8 Alfa Romeo 8
9 Haas 3
10 Williams 0

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Analise “Quem ganhou, Quem perdeu” da classificação de Abu Dhabi

Quem ganhou:
– Max Verstappen, em sua terceira pole position, primeira da Honda no ano.
– Bottas, conseguindo ficar marginalmente à frente de Hamilton, ainda que não na pole.
– McLaren, em boas posições com Sainz e sobretudo Norris, que ainda ficou à frente de uma Red Bull
– Alpha Tauri, mais uma vez com seus dois carros chegando à etapa final da classificação. Com destaque para Kvyat, que ficou à frente
– Ocon, à frente de Ricciardo, ainda que fora do Q3.
– Giovinazzi, passando para o Q2, diferente de Kimi.

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DESPEDIDA DA RACING POINT, QUE VENHA A ASTON MARTIN!

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Quem perdeu:
– Hamilton, atrás de Bottas e Verstappen, mostrando que talvez ainda não esteja com a forma 100% recuperada da Covid-19
– Albon, 4 posições atrás de Max, ainda que dentro da margem de 0,3s que (dizem) se espera dele.
– Perez, punido pela troca de motor e outras peças, nem saiu no Q2 e assim larga do fundão, mas deve fazer uma bela corrida de recuperação.
– Renault, com seus dois carros eliminados no Q2.
– Vettel, eliminado no Q2 enquanto Leclerc se garantiu num bom 7° lugar
– Fittipaldi, em que pese sua pouca experiência, fez tudo certo, mas deu azar de pegar tráfego e Latifi rodando nas suas últimas tentativa de melhorar a volta e não conseguiu. Vai ganhar 2 posições porque Magnussen e Perez vão para o fundo do grid por troca de peças.
– Russell, eliminado no Q1, num belo choque de realidade depois do fim de semana na Mercedes.
– Latifi, rodando sozinho na abertura da sua volta rápida, mostrando toda sua categoria e ficando, como quase sempre, no último lugar…

Agora é esperar a corrida, onde as coisas quase sempre mudam para muitos desses carros e pilotos. Veja abaixo a tabela completa com os tempos dos 20 pilotos hoje:

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Prost e Schumacher desfilando pelas ruas de Paris

Desde que Napoleão Bonaparte mandou construir o Arco do Triunfo em 1806 para celebrar os triunfos (ora vejam!) de suas empreitadas bélicas com desfiles militares aos seus pés, alguns pilotos de Fórmula 1 gostaram da ideia e, em tom bem mais pacifista, também deram seus passeios por lá, por pelo menos três vezes!

O primeiro registro que encontrei foi o de piloto e ícone local Alain Prost em 1986, desfilando com escolta de motos e carros Peugeot de Rally (?) e sem usar capacete pelas ruas parisienses a bordo de sua McLaren-Porsche MP4/2C campeã daquela temporada e que marcou seu bicampeonato na categoria.

O segundo foi o mesmo Alain Prost em 1993, agora celebrando seu tetracampeonato a bordo da Williams-Renault FW15C, também sem capacete e com cabelos ao vento. Desconfio que ele não celebrou o tri a bordo da McLaren-Honda MP4/5 em 1989 da mesma forma porque o clima entre ele e a equipe já havia azedado e ele já estava de malas prontas para a rival Ferrari.

Por fim, o terceiro registro que encontrei foi o de Michael Schumacher em 2004, comemorando seu heptacampeonato em solo francês e diferente de Prost, usando o capacete. A escolha desse é palco pouco inusitada, já que tanto equipe como motor são italianos e o piloto é alemão – quem sabe uma homenagem ao chefe da equipe, o francês Jean Todt? De toda forma certamente foi um grande acontecimento publicitário!

Depois disso ainda houveram algumas exibições ocasionais de carros de Fórmula 1 em eventos da Red Bull, que eles fazem mundo a fora (já fizeram em São Paulo), mas não eram celebrações de título, como nesses casos acima, nem contaram com o vencedores daquele ano ao volante de seus carros campeões.

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Despedida da Racing Point, que venha a Aston Martin

No fim desse ano mais um ciclo se encerra: a Racing Point aposentará seu título (sem graça nem originalidade, diga-se) para a volta da Aston Martin à Fórmula 1.

Sim, volta, pois se aventuraram em algumas corridas em 1959 e 1960, usando um carro projetado de 1957, mas cuja estreia foi sendo adiada pelo foco nas 24 Horas de Le Mans (que venceram) e com isso tiveram resultados ruins.

De toda forma será o sexto nome dessa equipe com sede em Silverstone, que em suas outras vidas já teve outros nomes e muita história, como você verá abaixo:

1991 a 2005 – Estreando como Jordan Grand Prix, onde fez fama e lançou muito pilotos importantes como os irmãos Schumacher, Barrichello e Irvine e ainda tendo outros como Fisichella, Damon Hill, Alesi e Frentzen, venceu 4 corridas e conquistou 24 pódios ao longo de 250 GP’s até ser vendida, já em franca decadência.

2006 – Foi rebatizada de Midland, usando basicamente uma versão revisada e melhorada do carro de 2005. Foi uma equipe de vida curta e desempenho pálido, sem marcar ponto algum em seus 18 GP’s. Quando seu novo dono percebeu a fria que era ter uma equipe independente na categoria sem apoios de peso, vendeu antes mesmo do fim do ano para uma marca de carros esportivos da Holanda.

2007 – Virou Spyker e com seus donos holandeses e carro laranja, foi uma evolução em relação ao ano anterior, marcando ao menos um ponto e antes do fim dos 17 GP’s daquele ano, mas como as finanças do grupo principal balançando, novamente foi vendida, agora para um grupo indiano.

2008 a 2018 – Como Force Índia (consideradas algumas mudanças ligadas a esse nome ao longo dos anos), foi a segunda fase mais longeva do grupo, com 212 GP’s de história e 6 pódios, tendo pilotos como Sutil, Perez e Hulkenberg entre seus destaques. Mas, de novo, seus donos enfrentarem dificuldades financeiras (e legais!) e tiveram a equipe comprada à força, digamos assim, pelo grupo de Lawrence Stroll.

2019 a 2020Racing Point era o novo nome da equipe e com o apoio financeiro dos novos donos e parceria técnica mais direta da Mercedes, teve uma melhora de resultados significativa com a dupla Perez e Stroll, alcançando 4 pódios e com o mexicano, a vitória no Sahkir, com um carro “B” da marca alemã. No total, terão disputado 38 GP’s.

2021 a ???? – Já visando o futuro como Aston Martin, contrataram um ex-campeão em fase difícil, num movimento parecido com o que a Jordan fez em 1998 com Damon Hill, garantindo assim os holofotes da mídia e a atenção do público e quem sabe novos patrocinadores. Só espero que, diferente do inglês, o alemão mostre-se bastante motivado e competitivo até o fim de seu contrato!

E sim, a imagem acima é uma projeção meramente ilustrativa, uma das muitas que circulam na internet, já que ainda não se sabe qual será o visual dos novos carros, só que terão o famoso tom racing green na sua paleta de cores. De todas a montagens que eu vi, essa uma das que mais gostei, mesmo não usando o tal tom verde.

Enfim, será uma nova equipe (até a sede deve ser outra em 2022), mas com bons recursos financeiros e técnicos e com raízes bem fincadas num histórico de 535 Grandes Prêmios disputados ao longo de suas “seis vidas”, isso sem contar aquelas poucas corridas apagadas dos anos 50. Boa sorte!

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Mais largos, mais longos e mais pesados

Fiz essa montagem com dois carros de diferentes épocas da era moderna da Fórmula 1, no caso a Ferrari 1998 de Michael Schumacher e a Mercedes 2019 de Lewis Hamilton. Eles foram fotografados na mesma curva da mesma pista (Mônaco) por fotógrafos postados no mesmo ponto e salvo uma distorçãozinha lá ou aqui na junção das duas fotografias, que tentei compensar, temos uma proporção bem realista dos carros.

Nesses 21 anos de intervalo, os carros ficaram 20 cm mais largos, passando de 1,80m para 2,00m, desde a introdução dos novos pneus maiores pós 2017. Eles também ficaram mais 145Kg pesados, passando de 600Kg (com combustível, óleo e piloto incluído) para 745Kg, graças ao aumento da espessura das paredes do cockpit e estruturas adjacentes, como o Halo, bem como aos sistemas híbridos que tem baterias pesadas, etc.

Mas o que mais chama a atenção é algo que já mostrei para vocês em outros posts aqui (como ESSE): os carros estão mais compridos! A Mercedes W10 da foto tem cetáceos 5,73m enquanto a mais ágil Ferrari F300 tem apenas 4,34. Isso é 1,39m a mais de carro em duas décadas, além dos 20cm a mais de largura.

São 145 quilos a mais, 20cm mais largos e 1,39m mais longos!

Não vou aqui ficar me alongando no porque acho isso ruim para o show e porque deveria mudar, pois já falei sobre isso na matéria do link mencionado acima, então apenas contemplem o “abaleiamento” da categoria que, mesmo assim, está mais rápida do que nunca, como as sucessivas quebras de recorde das pistas comprovam!

O DIA QUE SENNA TESTOU O FÓRMULA 1 DOS MARES

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ANÁLISE: E AGORA, VALTTERI BOTTAS?

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