Os diferentes tipos de fibra da F1

Kevlar Plain Weave Fabric, 5 oz/sq yd, 50 wide in stock | Fibre Glast
O tecido do Kevlar/Aramida tem esse tom amarelo

Repare bem na imagem acima, do site motorsport.com . Notou como a fibra de carbono usada nesse bargeboard na lateral da Mercedes W11 de 2020 tem diferentes tonalidades e a trama das fibra aspectos distintos?

Essa aparência que pode remeter à uma peça elaborada com “retalhos”, mas em muitos casos pode ser resultado de diferentes tipos de tecidos utilizados na composição de uma peça de um carro da Fórmula 1, conforme as distintas propriedades e resistências almejadas.

As partes mais amareladas, por exemplo são de um tecido híbrido de fibra de carbono e fibra Kevlar/aramida para ganhar resistência, além da resina Epoxi.

As partes mais escuras são só de fibra de carbono. Apenas para sua referência, aramida é o mesmo material usado em coletes a prova de balas.

Carbon Fiber Fabric, 12.5 x 12.5, 5.7 oz/sq yd in stock | Fibre Glast

Essa combinação também é usada em partes internas da carenagem que recobrem o motor, para dar maior proteção em caso de explosão do turbo, como exige a FIA, diminuindo assim as chances das peças serem arremessadas em pessoas na pista.

Quanto mais carbono, mais rígida e quebradiça se torna a peça, quanto mais Kevlar (nome comercial da DuPont para a aramida), mais flexível. Esses tecidos podem ser “cozinhados” juntos em diferentes proporções ou sozinhos.

No mundo da Fórmula 1, uma das camadas internas dos cockpits e capacetes são obrigatoriamente desse material, para evitar a intrusão de objetos externos (braços de suspensão, por exemplo). A parte externa das asas dianteiras também são revestidas com uma camada de Kevlar para evitar que, em caso de impacto, as fibra de carbono se parta em pedaços muito pequenos.

Aqui nesse vídeo abaixo a equipe Red Bull explica melhor como eles produzem suas peças, sempre de forma artesanal, em fibra de carbono:

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