
A FIA pediu que os fabricantes Mercedes, Renault, Ferrari e Honda forneçam diagramas mais precisos e detalhados de seus sistemas de recuperação/uso dos motores elétricos.
A suspeita, segundo conta a alemã Auto Motor und Sport, é que alguns fabricantes estariam dando um jeito de usar mais potência do sistema elétrico do que os cerca de 160 cavalos permitidos pelo regulamento, driblando o medidor oficial, num princípio parecido com o que a Ferrari teria usado para aumentar o fluxo de combustível – e portanto da potência – no ano passado.
Aparentemente nenhuma equipe reclamou para a Federação Internacional de Automobilismo de alguma suspeita de rival fazendo isso, então seria algo que a própria FIA simplesmente desconfiou ou está usando essas informações mais detalhadas para garantir uma métrica de comparação do uso de energia para comparar com os números após o fim do “party mode”, programado para breve.

Aqui do alto da minha Poltrona do Saber Profundo, onde certamente não tenho acesso à alguns fatores técnicos alienígenas a quem não trabalha diretamente na área técnica da Fórmula 1, acho tanto essa questão do medidor de combustível bem como o do medidor de energia uma grande complicação desnecessária criada pelas atuais regras da FIA.
Porque apenas não limitam a capacidade máxima do tanque de combustível e aí cada equipe que o gaste como quiser?
Em relação à potência dos motores elétricos, que ela cresça cada vez mais, desde que dentro do projeto atual.
É justamente tornando a Fórmula 1 cada vez mais eficiente na questão da criação e uso da energia elétrica que reside parte de sua defesa para que não seja engolida a longo prazo pela Fórmula E, .
Nesse sentido, alguma evolução (e simplificação, talvez), dentro de padrões gerais pré-estabelecidos para os custos não dispararem e com isso afastar fabricantes e encarecer ainda mais os custos para as equipes, mais do que bem vinda, seria fundamental. A ver…
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