Análise do GP dos Estados Unidos

Formula One World Championship 2014, Round 17, United States Grand PrixA corrida começou agitada, como todas as largadas, mas depois ficou meio tediosa e voltou a ficar empolgante no quarto final, com várias disputas desde a ponta até o fim do pelotão. Vamos ver agora como foi o GP dos Estados Unidos sob a lupa da nossa tradicional “análise equipe-por-equipe”:

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MERCEDES: Sem enfrentar problemas mecânicos eles foram novamente inalcançáveis, mantendo a disputa restrita apenas entre Rosberg e Hamilton, com esse último se dando melhor numa ultrapassagem arriscada, onde o alemão ainda se atrapalhou no uso do KERS. Com isso Hamilton já abre 24 pontos de vantagem, o que lhe permitiria, por exemplo, a confortável opção de chegar em segundo nas duas últimas etapas e ser campeão. Um abandono, entretanto, poderia colocar tudo a perder…

Formula One World Championship 2014, Round 17, United States Grand PrixRED BULL: Com um ritmo mais forte que as Williams e aparentemente administrando melhor o consumo de pneus, Ricciardo passou Bottas na primeira parada de box e Massa na segunda, evidenciando como o departamento de estratégias de sua equipe é mais afinado do que o da Williams. Além disso ele não cometeu nenhum erro e não deu chance à dupla da Williams uma vez à frente. Vettel veio lá de trás e sofreu bastante atéo terço final da prova, parando varias vezes no box e só conseguiu bom ritmo e ultrapassagens no fim, chegando aos pontos.

WILLIAMS: Tinham tudo para mais um pódio, dessa vez de Massa, que largou melhor, mas táticas conservadoras (e erradas) de pit stop permitiram a dupla virada de Ricciardo. Se a Williams quiser voltar a vencer, é bom eles pararem de adotar estratégias provincianas, pois aqui o pódio era uma forte possibilidade que jogaram fora nos boxes. Ainda assim chegaram à frente de sua grande rival, a Ferrari, abrindo 42 pontos de vantagem na tabela.

FERRARI: Alonso 6º, Raikkonen 13º. Essa é a realidade atual da Ferrari. Kimi disse que o F14T sai muito de frente, mas que alonso não se incomoda tanto e por isso há toda essa diferença de desempenho. O fato é que o espanhol consegue fazer do limão uma limonada e o finlandês não.

Formula One World Championship 2014, Round 17, United States Grand PrixMcLAREN: Largando mais atrás por trocar o câmbio, Button parecia não estar gostando nada das estratégias de parada da equipe, mandando recados irônicos pelo rádio e os aconselhando a repetir as paradas da Red Bull. Se alguém ainda acha que ele ficará na equipe ano que vem, pode ter um indicativo contrário agora. Magnussen fez o que pode, foi aguerrido e pontuou mais um pouco. Ele pode ficar em 2015, mas já se fala em Grosjean…

LOTUS: Foi a melhor corrida da equipe em meses, pontuando com Maldonado (seus primeiros pontos do ano) e quase com Grosjean, que foi acertado por Vergne numa disputa de corrida e depois disso passava reto a cada duas curvas. Claro que esses pontos foram facilitados pelo duplo abandono das Force Índia, mas ainda assim um resultado a ser comemorado.

TORO ROSSO: Fico com a impressão que desde que recebeu o “aviso prévio”, Vergne passou a render muito mais, pontuando com assiduidade e superando o talentoso Kvyat na pista. O russo, por sua vez, não foi mal mas também não se destacou na corrida (nos treinos livres foi melhor), chegando num nada honroso último lugar.

SAUBER: A grande chance de pontuar, com Sutil largando em 9º, foi arruinada pela imperícia de Sérgio Perez, que tocou em Kimi e sobrou em cima do carro suíço. Mas a julgar pelo ritmo de corrida de Gutierrez, Sutil teria poucas possibilidades de se manter na zona de pontuação. Que ano para a equipe…

Formula One World Championship 2014, Round 17, United States Grand PrixFORCE ÍNDIA: Como já falei acima, Perez foi o culpado pela batida em Sutil e assim tirou de sua equipe a possibilidade (grande) de pontuar novamente e quem sabe diminuir a desvantagem para a McLaren, já em 24 pontos Com isso perderá 7 posições no grid do GP Brasil essa semana. Hulkenberg vinha melhor, mas aparentava ter problemas de desempenho com o carro, o que logo se confirmou com a ordem de sua equipe para que abandonasse, o que deve ter feito o peso sobre a barbeiragem de Perez crescer ainda mais.

Abaixo seguem as 3 tabelas com os resultados finais (já com punições de 5 segundos à Vergne e Maldonado) da corrida e com as pontuações atualizadas de equipes e pilotos:

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6 respostas para Análise do GP dos Estados Unidos

  1. Massa foi o que menos gastou combustível. Ele estava em 4o a 3s do Riccardo a muitas voltas do fim. Não entendo o motivo de não ter atacado antes, sabendo que poderia gastar mais combustível, ter mais potência e superar a RedBull. Ou estava poupando pneus? Se fosse o Hamilton em 4o no mesmo carro do Massa, o Hamilton teria chego em 3o fácil ou estou enganado? A parada no box custou 1s, parar 1 volta depois mais 1s, mas isso se tira na pista!

  2. Leandro Lefa disse:

    Eu acho o Alonso um antipático. Mas o cara é muito bom. Não foi a melhor corrida dele, mesmo assim, na tabela do campeonato, façamos a comparação com Kimi, que tem o mesmo carro, e com o multicampeão Vettel, que tem um carro consideravelmente melhor.
    Já há tempos observo a tocada de Alonso. Ele sempre foi de entrar nas curvas forçando de maneira a sobrar a traseira (sobreesterçando e dosando o acelerador). O que me surpreende é que ele não acabe com os pneus.

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