Hoje cedo saiu a informação no site português RTP que algumas equipes e pilotos estariam preocupados com a realização do GP no anel externo do circuito do Bahrein. A preocupação seria porque a pista seria percorrida em apenas 54 a 56 segundos, com os carros tendo em média 172 metros de diferença entre cada um.

Isso tornaria a classificação potencialmente caótica, sobretudo nas horas de pico (normalmente antes do fim de cada uma das 3 sub-sessões) bem como a chance de retardatários serem encontrados com mais frequência ao longo da corrida, com potencial profusão de bandeiras azuis e até alguma consequência nas disputas.

Com isso já começa a haver a pressão por trocar a prova no anel externo por outra prova no mesmo circuito tradicional, mas em horário diferente da prova tradicional, pois com isso a temperatura ambiente e de pista transformaria a reação dos carros e pneus, dando características diferentes às duas provas.

A CASA DOS PILOTOS DA F1

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Diante desse quadro as reações já começaram a pipocar. Christian Fittipaldi, ex-piloto de Fórmula 1 por 3 anos, de Fórmula Indy por 8 temporadas e bicampeão de esporte-protótipos nos EUA, criticou: “Engraçado que a Indy corre e sempre correu em ovais de 20-25 seg. a volta e sempre encontrou-se solução, sinceramente é só querer…. Será o fato da F-1 estar pisando no desconhecido está deixando todo mundo de cabelo em pé e gerando problemas que não existem?”

Outra possibilidade é que essa pista de alta velocidade estaria preocupando algumas equipes em particular, como por exemplo, as equipadas com os fracos motores Ferrari, temerosas de apanhar e levar muitas voltas dos rivais, o que não ficariam bem… É possível.

E o que eu acho disso? Tem que correr sim e se houver dificuldades por conta da pista curta e com muitos carros se cruzando, que pilotos equipes lidem com isso e se adaptem, ora! Espero que a Fórmula 1 e a FIA não recuem e mantenham a prova nesse layout inédito.